O Banco Panamericano figura em primeiro lugar no ranking de empresas que teve o menor índice de resolução no período de entre janeiro a julho de 2011 no Paraná. A lista com as 21 empresas com o maior índice de problemas não solucionados foi divulgada nesta quinta-feira (1º) pelo Procon-PR. Segundo o órgão, de 60 audiências que arrolavam o Panamericano, o banco deixou de resolver 65% dos problemas apresentados pelos consumidores.
Em segundo lugar está o Grupo B2W, responsável pelas empresas Americanas.com, Submarino S.A e Shoptime, com 61,7% das queixas não resolvidas. E, em terceiro lugar, o Banco do Brasil com 58,3% de reclamações sem solução, seguido pela BV Financeira S.A e Aliança Eletromóveis, com índices de 57,0% e 56,1%, respectivamente.
A partir deste mês, o Procon-PR passará a divulgar mensalmente o ranking do comportamento dos fornecedores nas audiências realizadas pelo órgão. Esta nova ferramenta tem como objetivo auxiliar o consumidor a avaliar sua decisão de compra ou contratação de serviço de determinado fornecedor, mostrando como ele atua em relação às reclamações registradas. A lista divulgada ontem pode ser acessada pelos consumidores no site do Procon.
Leia mais:
Prefeitura quer beneficiar contribuintes em dia no IPTU com descontos progressivos
Associação de Voluntários do HU promove bazar beneficente
Shopping de Londrina fará liquidação fora de época com descontos de até 70%
Bazar em Cambé venderá roupas a partir de R$ 2
"Muitas dessas empresas apresentam um alto índice de não-resolução, contando com a possibilidade de repassar a questão para o poder judiciário e com uma possível desistência por parte do consumidor", explica a coordenadora do órgão, Cláudia Silvano, ao avaliar o comportamento apresentado durante a realização das audiências de conciliação. "Além disto, o Procon-PR vem constatando que muitos fornecedores terceirizam seus serviços, mas os representantes não solucionam o problema do cliente", acrescenta.
Ranking
Para elaborar o ranking do comportamento nas audiências, o Procon-PR levou em conta fornecedores que tiveram no mínimo 50 audiências entre janeiro e julho deste ano, num total de 143 dias úteis, e que apresentaram índice de não resolução superior a 30%.