Impulsionada pela tendência mundial de fuga dos investimentos de risco e pela disputa eleitoral, a turbulência do mercado financeiro já atingiu o lado real da economia brasileira. A produção industrial de maio, livre de influências sazonais (típicas de cada período), despencou 5,1% em relação a abril.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é o pior resultado desde maio de 1995. Na época, houve queda de 10,9%, influenciada pela greve dos petroleiros que durou 32 dias.
Sem contar essa retração atípica, a maior queda desde o início do Plano Real ocorrera em novembro de 1997, em meio à crise asiática, quando houve recuo de 3,8% na produção do setor.
''Já havia um cenário de juro alto, taxas de desemprego elevadas, renda em queda contínua. A isso tudo, veio se somar a instabilidade do mercado financeiro'', disse o chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio Sales.
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