Vida Além do Trabalho
Neste final de semana, que foi feriado prolongado em Curitiba, os consumidores foram surpreendidos com o aumento nos preços da gasolina. Os preços médios, em torno de R$ 1,55 o litro, foram reajustados para R$ 1,67 em 90% dos postos. Nos estabelecimentos que aceitam cartões de crédito, o preço médio subiu mais ainda, para R$ 1,69 o litro, informou o coordenador do Procon, Naim Akel Filho.
Ontem, a coordenadoria do Procon no Paraná recebeu dezenas de denúncias de consumidores que se sentiram enganados por essa medida por falta de aviso prévio. Akel determinou à fiscalização que investigasse a formação de cartel, embora ele admita que é muito difícil enquadrar esta prática na legislação. De acordo com Akel, as exigências do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Cade) são tantas que nenhum Procon até hoje conseguiu provar formação de cartel por parte de postos de gasolina, destaca.
Conforme denúncias que chegaram ao Procon, a medida foi adotada durante reunião sigilosa ocorrida no Sindicato dos Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis). A informação é que se os postos continuassem a praticar os preços antigos haveria uma quebradeira em cascata entre os postos de combustíveis. Nos postos mais competitivos, os preços variavam entre R$ 1,51 e R$ 1,53 o litro.
Com esses preços, os postos estavam trabalhando com prejuízo e a situação estaria ficando insustentável. "Se isso realmente ocorreu, trata-se de um cartel", dispara Akel. Mas ele precisa de comprovação, acrescenta. Assim que soube da alteração nos preços, o coordenador do Procon determinou uma varredura nos postos da cidade, de acordo com a bandeira e com as praças onde estão localizados.
No Sindicombustíveis, a diretoria esteve em reunião ontem à tarde e não retornou às ligações da Folha para apresentar uma justificativa para o aumento de preços. Para o coordenador do Procon, o sindicato vai argumentar que retirou as promoções nos preços dos combustíveis. Mas ele lembra que o consumidor não pode ser desrespeitado com a retirada das promoções sem aviso prévio. Akel promete para hoje informar o resultado da investigação nos postos de gasolina. Em Londrina, onde o preço do combustível é considerado um dos mais caros do Estado – média de R$ 1,76 por litro –, continua inalterado.
Ontem, a coordenadoria do Procon no Paraná recebeu dezenas de denúncias de consumidores que se sentiram enganados por essa medida por falta de aviso prévio. Akel determinou à fiscalização que investigasse a formação de cartel, embora ele admita que é muito difícil enquadrar esta prática na legislação. De acordo com Akel, as exigências do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Cade) são tantas que nenhum Procon até hoje conseguiu provar formação de cartel por parte de postos de gasolina, destaca.
Conforme denúncias que chegaram ao Procon, a medida foi adotada durante reunião sigilosa ocorrida no Sindicato dos Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis). A informação é que se os postos continuassem a praticar os preços antigos haveria uma quebradeira em cascata entre os postos de combustíveis. Nos postos mais competitivos, os preços variavam entre R$ 1,51 e R$ 1,53 o litro.
Com esses preços, os postos estavam trabalhando com prejuízo e a situação estaria ficando insustentável. "Se isso realmente ocorreu, trata-se de um cartel", dispara Akel. Mas ele precisa de comprovação, acrescenta. Assim que soube da alteração nos preços, o coordenador do Procon determinou uma varredura nos postos da cidade, de acordo com a bandeira e com as praças onde estão localizados.
No Sindicombustíveis, a diretoria esteve em reunião ontem à tarde e não retornou às ligações da Folha para apresentar uma justificativa para o aumento de preços. Para o coordenador do Procon, o sindicato vai argumentar que retirou as promoções nos preços dos combustíveis. Mas ele lembra que o consumidor não pode ser desrespeitado com a retirada das promoções sem aviso prévio. Akel promete para hoje informar o resultado da investigação nos postos de gasolina. Em Londrina, onde o preço do combustível é considerado um dos mais caros do Estado – média de R$ 1,76 por litro –, continua inalterado.