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O endividamento do governo do Estado é contestado pelos políticos de oposição que não concordam com os valores apresentados pela Secretaria da Fazenda. Pelos cálculos dos deputados oposicionistas, o Estado estaria mergulhado numa dívida de R$ 10,04 bilhões, enquanto o governo sustenta que seus débitos não ultrapassam R$ 8,2 bilhões. Os números dos deputados se baseiam no último relatório do Banco Central.
Com base na diferença de valores, eles querem que seja aprovado um projeto de resolução que obrigue o governo a fazer uma auditoria independente para analisar as contas. "O Paraná está acima de sua capacidade de endividamento. Pelo menos 20% das receitas vão para pagar dívidas", afirmou nesta quinta o deputado estadual Nereu Moura (PMDB). O governo alega que está dentro dos patamares exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal que obriga os governos a gastar no máximo 13% da receita com dívidas.
Moura critica também o aumento exagerado da dívida, que teria passado de R$ 1,3 bilhão para R$ 10 bilhões durante o governo Jaime Lerner. O Estado aponta três fatores principais para justificar o crescimento: fim do período inflacionário que permitia aos estados mascararem suas dívidas aplicando a arrecadação no mercado financeiro; megadesvalorização do real ocorrida em janeiro de 1999 e o saneamento do Banestado.
Somente para zerar o rombo no Banestado a dívida do Estado aumentou em quase R$ 6 bilhões e tem de ser paga para o Banco Central em 30 anos. Segundo o governo, 70% das dívidas acumuladas no banco foram herdadas de governos anteriores.
Com base na diferença de valores, eles querem que seja aprovado um projeto de resolução que obrigue o governo a fazer uma auditoria independente para analisar as contas. "O Paraná está acima de sua capacidade de endividamento. Pelo menos 20% das receitas vão para pagar dívidas", afirmou nesta quinta o deputado estadual Nereu Moura (PMDB). O governo alega que está dentro dos patamares exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal que obriga os governos a gastar no máximo 13% da receita com dívidas.
Moura critica também o aumento exagerado da dívida, que teria passado de R$ 1,3 bilhão para R$ 10 bilhões durante o governo Jaime Lerner. O Estado aponta três fatores principais para justificar o crescimento: fim do período inflacionário que permitia aos estados mascararem suas dívidas aplicando a arrecadação no mercado financeiro; megadesvalorização do real ocorrida em janeiro de 1999 e o saneamento do Banestado.
Somente para zerar o rombo no Banestado a dívida do Estado aumentou em quase R$ 6 bilhões e tem de ser paga para o Banco Central em 30 anos. Segundo o governo, 70% das dívidas acumuladas no banco foram herdadas de governos anteriores.