O Paraná criou 33.043 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro deste ano, fruto da diferença entre 190.995 admissões e 157.952 desligamentos.
Foi o terceiro melhor resultado do período, atrás apenas de São Paulo (101.163), Minas Gerais (35.980), e à frente de Santa Catarina (26.367), Rio Grande do Sul (25.452) e Rio de Janeiro (17.672).
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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com esse resultado, o Paraná chega a 52.091 novos empregos apenas nos dois primeiros meses do ano, também terceiro melhor resultado, atrás de São Paulo (137.498) e Santa Catarina (52.193). Em janeiro foram 19.048 com o ajuste.
O resultado do Paraná é superior à soma dos estados do Norte (20.715) e Nordeste (19.536) no primeiro bimestre. O Estado chegou a 3.143.492 trabalhadores com carteira assinada, número inferior apenas a estados mais populosos.
Esse é o melhor resultado do Paraná no Caged desde fevereiro de 2021, na época com saldo de 40.938. Com exceção de dezembro, quando todos os estados têm saldo negativo em razão dos desligamentos que ocorrem ao fim das festas de final de ano, o Paraná teve resultados positivos em todos os meses de 2023.
Em comparação fevereiro de 2023, o saldo de empregos no Paraná praticamente triplicou, de 13.480 novas vagas para as atuais 33.043 (aumento de 145%).
No acumulado de 12 meses, o Paraná alcançou a marca de 107.805 novos empregos, quarto melhor resultado nacional, atrás de São Paulo (435.164), Rio de Janeiro (164.185) e Minas Gerais (160.738).
"Os dados do Caged apontam para um 2024 muito positivo para a economia do Estado. Em janeiro crescemos 1,9% na indústria, 4% no comércio e 2% no turismo. As exportações do primeiro bimestre já alcançaram US$ 3,49 bilhões em receitas, e também estamos no menor tempo da história em relação à abertura de empresas. Em 2023 o PIB já cresceu o dobro da média nacional e queremos que esse ano seja ainda melhor", disse o governador Ratinho Junior.
"Um dos grandes destaques é a posição nacional do Estado em 2024. Perdemos o segundo lugar no ranking por uma diferença de pouco mais de cem postos de trabalho. Ou seja, a projeção para março indica um avanço ainda maior", complementou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
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