O pastel é democrático. A massa fininha que ganha um tom dourado e se enche de bolhas quando imersa em óleo quente pode ser crocante ou macia e permite todos os tipos de recheio.
Desde os tradicionais e imbatíveis carne e queijo às combinações mais inusitadas, como estrogonofe e feijoada, passando pelas opções vegetarianas e veganas, até chegar nas versões doces. Difícil é encontrar quem não goste de pastel.
Substitui uma refeição, satisfaz a fome no meio da tarde e na barraca da feira, é opção de lanche para o fim da balada ou café da manhã para os madrugadores. Acompanhado de molho de pimenta, vinagrete, maionese, ketchup ou mostarda, vai bem com caldo de cana, refrigerante, suco, vitamina, um café ou pingado e na mesa do boteco, forma um par perfeito com a cerveja gelada.
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No Brasil, é um dos lanches mais populares, presente desde as lanchonetes mais simples, com valores acessíveis, aos restaurantes mais requintados, recheados com ingredientes nobres, em porções mini e preços maxi. Uma verdadeira paixão da gastronomia nacional e que movimenta bilhões de reais todos os anos no setor da alimentação.
RELEITURA DO ROLINHO PRIMAVERA
Conta a história que a iguaria surgiu no Brasil no final do século 19. Em 1890, imigrantes chineses que viviam na cidade de São Paulo buscaram inspiração no rolinho primavera, prato oriental feito com massa de arroz e recheado com legumes e carne de porco, para criar a versão tupiniquim. Na adaptação, a massa à base de arroz deu lugar à de farinha de trigo e a carne suína foi trocada pela bovina.
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