Economia

Londrina: Inadimplência cresce 17% em agosto segundo SPC/Acil

12 set 2023 às 13:39

O número de consumidores que não conseguiram pagar no prazo as dívidas contraídas no comércio londrinense e entraram para o cadastro de inadimplentes cresceu 17% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês de 2022, apontaram os dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) divulgados nesta terça-feira (12). No acumulado do ano, também houve alta, de 1,4%, em relação a igual período do ano passado.


O fator positivo do levantamento da Acil é o percentual de consumidores que conseguiram limpar o nome, que além de aumentar 17% ante agosto do ano passado, também subiu no acumulado do ano. Entre janeiro e agosto de 2023, 6% a mais de consumidores saíram da inadimplência na comparação com os oito primeiros meses de 2022.


Como as saídas têm sido em percentual maior que as inclusões, a base de clientes com condições de tomar crédito vem subindo consideravelmente desde janeiro. Este é o primeiro ano em que se verifica diminuição na base de consumidores com restrição ao crédito desde 2017.


“Toda situação que leva o consumidor a não conseguir honrar seus compromissos na data correta gera preocupação, pois é resultado de um descontrole das contas pessoais ou perda do poder aquisitivo, consequência de inflação ou perda da fonte de renda. No entanto, é uma tendência de saúde econômica quando a quantidade de saintes é maior que a quantidade de entrantes no sistema de restrição a crédito”, ressaltou o consultor econômico da Acil, Marcos Rambalducci.


O economista destacou, no entanto, que com a aceleração da recuperação econômica e a chegada da terceira etapa do programa Desenrola Brasil, no final de setembro, poderá haver uma redução ainda maior na base de clientes negativados. A partir deste mês, o programa do governo federal irá atender devedores com renda mensal de até dois salários mínimos e cujas dívidas não ultrapassem os R$ 5 mil. Podem ser beneficiados pelo programa tanto os consumidores em débito com bancos quanto os que têm pagamento em atraso no mercado varejista.


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