A inflação no país voltou a subir. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), e que é usado pelo governo para balisar as metas inflacionárias, ficou em 0,44%, depois da taxa de 0,33% em setembro.
O maior impacto veio da alta dos combustíveis. O litro da gasolina ficou 1,45% mais caro por causa do reajuste ocorrido nas refinarias. No álcool, o aumento foi de 5,315 nas bombas.
Em outubro, subiram também as tarifas aéreas (5,03%), os automóveis novos (1,29%) e os artigos de vestuário (1,12%). Jás os preços dos alimentos caíram pelo segundo mês consecutivo (de -0,19% em setembro para -0,23% em outubro). Os menores resultados foram os dos produtos in natura, como a cenoura, com queda de 17,16%, a cebola, com -27,87% e o tomate, com -16,74%.
O IPCA é calculado com base nas famílias com rendimentos mensais de um a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, além de Goiânia e Brasília.
Informações da ABr