O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, para famílias que recebem de um a 40 salários mínimos, foi de 1,88% no mês de janeiro. Em dezembro de 2002, a variação havia sido de 1,53%. Segundo o Ipardes, responsável pelo levantamento, o grupo que mais contribuiu com a alta deste início de ano foi o de transporte e comunicação, que apresentou elevação de 2,49%.
Os itens do grupo transporte e comunicação que mais tiveram aumento foram a gasolina (8,95%), o automóvel de passeio nacional zero (3,04%), conserto de veículos (4,11%), seguro voluntário de veículos (19,29%), álcool combustível (5,09%) e corrida de táxi (8,68%). Apenas o item passagem de avião destaca-se com redução de preços (-11,85%).
Com alta de 2,42% o grupo de alimentos e bebidas foi o de segunda maior influência entre todos os que compõem o índice. Os produtos que mais contribuíram para a alta foram café em pó (8,50%), almoço e jantar (1,22%) e pão francês (2,74%). Com queda de preços destacaram-se o tomate (-17,15%), açúcar refinado (-3,68%) farinha de trigo (-3,97%) e uva (-10,72%).
O grupo da habitação apresentou variação de 1,39%. Para este resultado, a principal contribuição foi a alta do item água e esgoto (10,82%). Já os preços do grupo de artigos de residência apresentaram alta de 1,67%, sendo que os itens que mais influíram nesse resultado foram conserto de móveis (8,48%) e móvel para quarto (5,20%) e, com queda, móvel para copa e cozinha (-3,52%).
O único grupo com queda de preços no IPC de janeiro foi o de vestuário (-1,02%). As principais contribuições vieram dos itens calça comprida feminina (-5,82%), blusa feminina (-4,03%), tênis para adulto (-2,79%) e sapato feminino (-2,24%). No grupo de materiais de saúde e cuidados pessoais, a alta de 1,95% nos preços dos medicamentos foi o principal responsável pela variação de 1,38% no grupo Saúde e Cuidados Pessoais.
O grupo que incluir produtos de despesas pessoais apresentou variação positiva de 2,51%, quase um ponto percentual acima da de dezembro (1,57%). Esta alta ocorreu principalmente em função das majorações de preços dos cartórios (39,14%) e dos itens de educação como curso fundamental (7,47%), curso superior (9,39%) e curso pré-escolar (5,80%). Com alta, destacam-se, ainda, os cigarros (3,77%).