A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-Amplo), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou variação de 0,97%, em abril, e ficou 0,26 ponto percentual abaixo da taxa de 1,23% registrada em março.
Conforme divulgou nesta terça-feira o Instituto, os alimentos, que haviam subido 1,66%, em março, tiveram alta de 1,01%, em abril, e foram uma das principais causas da redução da inflação de um mês para o outro.
Além dos alimentos, também contribuíram para a queda do IPCA de abril os remédios (de 4,58% para 2,73%) e os artigos de limpeza (de 3,80% para 2,71%).
Também os combustíveis tiveram variação negativa: gasolina (de -0,31% para -0,79%) e álcool (de 2,57% para -2,05%).
Já a energia elétrica, que passou de 0,15%, em março, para 3,28%, em abril, foi o item que mais contribuiu para o aumento da inflação no mês.
No ano, o IPCA acumulou taxa de 6,15% e ficou acima da taxa de 2,30% relativa a igual período de 2002. Em abril de 2002, o IPCA foi de 0,80%.
O maior índice regional foi registrado em Recife (2,03%) por causa dos aumentos do gás de cozinha, taxa de água e esgoto, energia elétrica e ônibus urbanos.
O menor ficou com São Paulo (0,58%). O IPCA se refere às famílias com rendimentos de 01 a 40 salários mínimos de nove regiões metropolitanas do país, além de Goiânia e Brasília.