Uma nova usina solar fotovoltaica foi colocada em operação em Sarandi, no noroeste do Paraná. Ao longo do ano, a usina deve atender 200 clientes com uma capacidade de geração de 6,7 MWp (megawatt-pico), quando os painéis estiverem produzindo em sua potência máxima, o que depende da incidência de raios solares.
O projeto da Copel faz parte de um novo modelo de negócios da companhia, a Copel Solar, que funciona a partir da compra de créditos da geração solar da usina, depois, os clientes podem usar os créditos para abater o consumo da conta de luz, o que pode resultar em uma economia de até 15% na fatura de energia em comparação com o serviço da distribuidora.
A Copel implanta e opera as unidades de geração e o cliente assina um contrato para uso dos créditos, resultando em economia nos gastos com energia.
Leia mais:
Prefeitura publica edital para concessão da Rodoviária de Londrina por 30 anos
Comércio de Londrina abre nesta sexta e vai fechar no dia 20 de novembro
Empresas arrematam 39 dos 52 lotes da Cidade Industrial em Londrina
Estudo aponta que salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação
“A entrada em operação da usina contribui para expandir nossos negócios e ampliar nossa atuação no mercado de geração distribuída de matriz fotovoltaica”, afirma o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Cassio Santana da Silva. “Para o consumidor, a iniciativa representa uma oportunidade de consumir energia limpa e, ao mesmo tempo, economizar”.
Complexo
Construído no município de Sarandi, ao lado de Maringá, o complexo solar é formado por 9.720 painéis fotovoltaicos que ocupam uma área de 11 hectares – cerca de dez campos de futebol.
Cada placa é constituída por células fotovoltaicas de silício policristalino. Essas células são interligadas em série e reagem com a incidência dos raios de sol, liberando elétrons que são transferidos para um circuito dentro da placa, além disso, a instalação possui 90 rastreadores solares, estruturas que giram os painéis conforme o movimento do sol, para otimizar a geração de energia.
A geração solar está em constante expansão no Brasil. Somente em 2023, de acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), foram adicionados mais de 7,4 gigawatts (GW) de potência instalada em unidades de microgeração distribuída (quase a totalidade de matriz solar), o que representa um aumento de 40% em relação aos 18,4 GW já conectados até o final de 2022.
Mais de 837 mil unidades consumidoras passaram a contar com os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados ao longo do ano passado.
Copel Solar
A Copel Solar é uma nova alternativa para clientes comerciais do grupo B (ligados em baixa tensão, como a maioria dos consumidores) economizarem em suas contas de energia. O serviço foi lançado no final de 2023 e já está disponível para adesões por meio do site oficial.
Para aderir à Copel Solar, os clientes comerciais podem fazer simulações de economia diretamente no site e seguir o passo a passo para adesão 100% digital na cooperativa dos projetos da Copel. A cooperativa, por sua vez, distribuirá os créditos de energia gerada pelas usinas aos cooperados, proporcionalmente à participação de cada um.
“Ao aderir à Copel Solar, os clientes comerciais podem desfrutar de uma redução média de até 15% nos custos com energia”, ressalta o superintendente de Negócios de Gás Natural, Biomassa, Serviços e Inovação da Copel, Carlos Diego do Valle Pedroso. Ele explica que o produto também oferece flexibilidade, sem impor fidelidade ao cliente. “Basta um aviso prévio de 90 dias para desvincular-se do projeto”.
Inicialmente, a Copel Solar está disponível para clientes comerciais do grupo B que tenham uma conta mensal superior a R$ 400,00 e que ainda não estejam utilizando o sistema de compensação de energia, como possuir módulos fotovoltaicos no telhado. As adesões estão sujeitas à disponibilidade para atendimento, conforme as usinas estão em fase de implantação pela Copel.