O Paraná exportou 168 mil toneladas de carne suína em 2023, o maior volume da história para o Estado – um crescimento de 7% na comparação com o ano anterior.
As informações são do sistema Agrostat, ferramenta do Ministério da Agricultura que traz dados consolidados das exportações e importações brasileiras no segmento do agronegócio.
Edmar Gervásio, analista do Deral, explica que o recorde é resultado de um cenário natural para a cadeia de suinocultura paranaense, visto que as exportações vêm aumentando ano após ano.
Leia mais:
Mulheres são as mais beneficiadas pelo aquecimento do emprego formal no país
Consumidores da 123milhas têm uma semana para recuperar valores; saiba como
Taxação dos super-ricos é aprovada em declaração de líderes do G20
Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio estimado em R$ 14,5 milhões
“Com o estado livre da febre aftosa sem vacinação, isso melhora ainda mais o poder de negociação junto aos mercados internacionais. A tendência é que em 2024 os números de 2023 sejam superados.”
Gervásio analisa que a suinocultura não é uma atividade com grandes oscilações de produção, pois ela é planejada e a perda é geralmente conhecida.
“Como todas as cadeias exportadoras, os gargalos acabam recaindo sobre o transporte, como custos elevados, limitações portuárias como contêineres refrigerados e oscilações dos insumos para produção”, enumera.
ESTADOS DO SUL
O principal estado exportador de carne suína em 2023 foi Santa Catarina (55% de participação), seguido pelo Rio Grande do Sul (23%) e Paraná (14%), sendo que os três estados detêm 92% do toda a exportação de carne suína do Brasil.
“A longo prazo é bem provável que o Paraná torne-se o maior exportador de carne suína do Brasil. Primeiro porque hoje a questão sanitária é igual nos três estados do sul. E segundo porque, além da capacidade das cooperativas, temos grande produção dos insumos utilizados para a produção de carne suína, como o cultivo do milho. Já Santa Catarina depende de outros estados.”
As exportações exigem que o frigorífico esteja habilitado documentalmente e sanitariamente junto ao Ministério Agricultura.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: