SÃO PAULO, 8 de junho de 2017 /PRNewswire/ -- Redução do risco de morte e mais tempo de vida para pacientes com câncer de próstata e controles mais duradouros da leucemia linfocítica crônica e do mieloma múltiplo. Estes foram os resultados de alguns estudos apresentados durante o Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Determinados achados mostraram-se tão promissores que a organização do evento destacou-os como "estratégias em oncologia que terão impacto direto na assistência ao paciente".
Câncer de próstata metastático
O resultado mais proeminente diz respeito aos benefícios da adição do acetato de abiraterona (mais prednisona) ao tratamento atual para homens recentemente diagnosticados com câncer de próstata metastático, sem tratamento hormonal prévio e com fatores de prognóstico de alto risco ? indicação ainda não aprovada no Brasil. Os achados mais importantes foram a redução significativa do risco de morte de 38%, o controle da progressão da doença em 53%, bem como a diminuição em 66% do risco de receber quimioterapia no futuro[1]. Aspectos relacionados à qualidade de vida também foram encontrados: redução em 30% do risco de aparecimento de dor, de fraturas e de outros episódios relacionados ao esqueleto1.
"Esta é uma informação nova importante, uma vez que nem todos os pacientes respondem bem ao tratamento padrão atual", esclarece Karim Fizazi, investigador principal do estudo.
Leucemia linfocítica crônica
Também foi apresentado um acompanhamento de longo prazo que comparou eficácia e segurança de ibrutinibe versus ofatumumabe, em pacientes com leucemia linfocítica crônica recidivados/refratários. Os resultados mostraram que o tratamento prolongado com ibrutinibe nesses pacientes foi bem tolerado e continua a demonstrar sobrevida livre de progressão sustentada, independentemente de fatores genéticos que podem conferir um pior curso da doença (Abstract 7510).
"Essas descobertas demonstram o benefício contínuo do ibrutinibe para os pacientes com leucemia linfocítica crônica previamente tratada", explica John C. Byrd, principal pesquisador do estudo. "Com mais de quatro anos de acompanhamento, continuamos impressionados com a durabilidade e o controle da doença com o medicamento", completa Peter F. Lebowitz, líder global de Oncologia na Janssen.
Mieloma múltiplo
Outras duas atualizações demonstraram resultados animadores para daratumumabe, recentemente aprovado no Brasil para o tratamento do mieloma múltiplo recidivado/refratário. O medicamento demonstrou melhora da taxa de resposta global em comparação com a terapia padrão, independentemente do risco citogenético ou da idade dos pacientes[2],3. A combinação de daratumumabe com bortezomibe e dexametasona proporcionou uma redução do risco de progressão de doença ou de morte de 81% quando utilizado de forma precoce, como segunda linha de tratamento, na comparação com a terapia padrão.
"Juntos, esses dados demonstram o potencial de daratumumabe em combinação com uma série de outros tratamentos padrão para pacientes em vários estágios da doença", finaliza Lebowitz.
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[1] Fizazi K., et all. LATITUDE: A phase III, double-blind, randomized trial of androgen deprivation therapy with abiraterone acetate plus prednisone or placebos in newly diagnosed high-risk metastatic hormone-naive prostate cancer. ASCO 2017. Abstract #LBA3.
[2]Weisel K et al. Efficacy Of Daratumumab In Combination With Lenalidomide Plus Dexamethasone (Drd) Or Bortezomib Plus Dexamethasone (Dvd) In Relapsed Or Refractory Multiple Myeloma (RRMM) Based On Cytogenetic Risk Status. 2017 American Society of Clinical Oncology Annual Meeting. June 2017.
3 Mateos M et al. Safety and Efficacy of Daratumumab-based Regimens in Elderly (?75 y) Patients (Pts) with Relapsed or Refractory Multiple Myeloma (RRMM): Subgroup Analysis of POLLUX and CASTOR. 2017 American Society of Clinical Oncology Annual Meeting. June 2017.
FONTE Janssen