SÃO PAULO, 4 de mayo de 2017 /PRNewswire/ -- Em sua última reunião realizada, o G100 Brasil - Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Empresarial e Econômico debateu sobre "A Indústria 4.0 no Brasil".
O país precisa reduzir o gap de tecnologia e mão de obra em relação a nações desenvolvidas, adotando tecnologias disruptivas e tirando o máximo proveito delas para os negócios. É fundamental que o país absorva essas tecnologias, até para defender suas empresas. A atual situação econômica não é apenas fruto da crise econômica e política, mas da falta de produtividade e do uso de novas tecnologias nos processos produtivos.
A Internet das Coisas rapidamente será incorporada ao nosso dia a dia. A grande barreira para isso, no Brasil, é a infraestrutura de telecomunicações de dados que já está disponível no mercado externo, mas ainda não é utilizada localmente.
As duas escolas clássicas de Manufatura 4.0, de utilização de IoT, são a alemã, mais voltada à eficiência e automação, e a americana, que tem como drive principal a monetização dos dados. No Brasil, não precisamos seguir uma linha ou outra, podemos pegar o melhor de cada uma. As empresas devem olhar os seus modelos de negócios e identificar onde as tecnologias emergentes podem apoiá-las.
Ao pensar as novas tecnologias é preciso ter uma visão globalmente, pois as novas soluções podem chegar facilmente e impactar o modelo de negócios, mas, ao mesmo tempo, podem ser uma ferramenta para a expansão dos negócios para o exterior de maneira mais ágil e fácil.
É uma estratégia de sobrevivência investir nessas tecnologias que o Brasil não domina. Mas atualmente qualquer tecnologia é facilmente copiada. O diferencial competitivo, mais do que dominar cada componente tecnológico, é a conexão entre eles para a formação de um ecossistema único. Precisamos montar o quebra-cabeças tecnológico da melhor maneira para o negócio, para ter vantagem competitiva.
Para criar esse ecossistema são necessários executivos com visão disruptiva para juntar o lego tecnológico, é preciso entender profundamente do negócio, conhecer suas características e peculiaridades e esse conhecimento está nas áreas de negócios da empresa. A tecnologia é um facilitador na construção do diferencial real.
Soluções mágicas não existem, os executivos precisam se movimentar para que as novas soluções de infraestrutura sejam adotadas. A vantagem da tecnologia é que não precisamos passar por todas as etapas de desenvolvimento, é possível incorporar o que há de mais recente.
Rodrigo Romero ? Founder/President ? G100 Américas
Market21 RP rose.azambuja@market21.com.br (11)2364-8771
Logo - http://www2.prnewswire.com.br/imgs/pub/2015-10-02/original/2653.jpg
FONTE G100 Brasil