O risco-país brasileiro ultrapassou os 1.300 pontos ontem, mas recuou um pouco no final do dia e fechou em alta de 7,37%, aos 1.297 pontos. Com esse patamar, o Brasil ocupa agora o terceiro lugar no ranking de risco do índice Embi+, calculado pelo banco norte-americano JP Morgan. O risco brasileiro, que ultrapassou o do Uruguai ontem – país que decretou moratória em 1999 –, só perde para o da Argentina (6152) e da Nigéria (1402).
A alta do risco-país reflete o nervosismo no mercado financeiro com a dificuldade do Banco Central em rolar os títulos da dívida pública. O dólar comercial fechou vendido a R$ 2,795, a maior cotação desde o último dia 21 de setembro (dez dias após os atentado contra os EUA). A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caiu 0,63%.
A equipe econômica deve anunciar hoje, em entrevista marcada para as 12h30, que o governo brasileiro vai sacar antecipadamente cerca de US$ 9,4 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional). A antecipação os recursos foi negociada pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que retorna hoje ao Brasil depois de quatro dias em Washington.
Leia mais na Folha de Londrina desta quinta-feira