Economia

Bancários fazem greve de alerta em todo o País

26 set 2001 às 16:50

Cerca de 2,5 mil bancários de Curitiba e Região Metropolitana cruzaram os braços nesta quarta-feira durante a greve de alerta de 24 horas da categoria que iniciou com manifestações em frente a postos de atendimento, prédios administrativos e agências bancárias. Ninguém foi atendido nas agência centrais do Itaú, Unibanco, Real e HSBC.

A paralisação fez parte dos protestos dos bancários em todo o Brasil no intuito de forçar uma negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Aderiram a paralisação de 24 horas as cidades de Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Florianópolis e Rio de Janeiro. Bancários de São Paulo, Bauru, Presidente Prudente e Sorocaba fizeram greves parciais até as 12 horas.


De acordo com José Daniel Farias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, a adesão na capital paranaense foi a esperada. A expectativa era a de atingir 20% do total de agências na cidade. "Esta foi a primeira greve de alerta. Se não houver negociação poderemos fechar 40% do total de agências e ir aumentando este índice gradativamente", ameaçou.

Os bancários da iniciativa privada pedem uma reposição de 20,46% das perdas salariais. Do montante, 8,3% refere-se a inflação dos últimos doze meses. O restante se refere a produtividade (4,1%) e resíduo do plano real (6,84%). A Fenaban já acenou com um reajuste de 4%. O índice não foi aceito pela categoria. Os bancos ainda sinalizam com a possibilidade de um abono único de R$ 750,00 e participação limitada a 80% dos salãrios sobre os lucros e resultados das empresas.


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