Com a homologação de acordo trabalhista entre a Telefônica Brasil, a Vikstar Services Technology e sindicatos dos trabalhadores em telecomunicações e telemarketing, funcionários da contact center puderam aderir a um PDI (Programa de Demissão Incentivada) depois que a Telefônica, sua única cliente, anunciou o fim do contrato de prestação de serviços entre as empresas. O acordo foi firmado para garantir que, diante das inevitáveis demissões, os trabalhadores da Vikstar recebessem as verbas rescisórias e tivessem seus direitos garantidos.
Entretanto, após o início das demissões e a adesão ao PDI, funcionários afirmam que ainda não receberam os acertos. A justificativa, segundo os trabalhadores, é que a Telefônica não os reconhece como funcionários que prestavam serviços exclusivamente para a operadora dentro do ambiente da Vikstar. A contact center tinha cerca de 8 mil funcionários em Londrina, e também nos estados de São Paulo e Piauí. Só na cidade, eram 1.200.
Um ex-funcionário do setor de auditoria afirma que deveria ter recebido as verbas rescisórias no primeiro dia de junho, o que ainda não aconteceu. E os depósitos de FGTS, que estavam em atraso e seriam regularizados com o acordo, também não ocorreram, ele diz. Segundo o trabalhador, há assistentes de venda, gerentes e funcionários do setor da qualidade que estão na mesma situação. "A auditoria sempre atendeu somente a Vivo (subsidiária da Telefônica), e agora vieram com a conversa que não iriam pagar porque a auditoria não atendia. A maioria do pessoal da linha de frente já recebeu, mas a gente não, e não entendemos até agora o por quê."
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