A segunda-feira (18) foi de contabilização de prejuízos para diversas famílias de Londrina, em razão do temporal do final da tarde de domingo (17). A Defesa Civil informou que as rajadas de vento chegaram a 56 quilômetros por hora. Choveu aproximadamente 15 milímetros. O órgão atendeu 34 ocorrências: quatro alagamentos, oito deslizamentos, duas inundações, 14 quedas de árvore e cinco danos estruturais em imóveis.
A região mais afetada foi a zona norte, com 18 registros, seguida da leste e centro e oeste. Houve 16 bloqueios de via. No Maria Celina, na zona norte, uma moradora perdeu praticamente todos os móveis e eletrodomésticos após a água invadir a casa.
No Nova Olinda, na mesma região, a calçada e asfalto de um condomínio cederam na base de um bloco de apartamentos. "Provavelmente o aterramento foi mal feito. Estivemos no local (no condomínio) a noite e fizemos uma intervenção imediata, interditando parte do local para evitar a movimentação de pessoas perto, o que pode fazer o buraco se alargar", comentou Pedro Ramos, secretário municipal de Defesa Social e responsável pela Defesa Civil na cidade. Os imóveis do térreo, por exemplo, ficaram alagados.
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Na avenida Francisco Gabriel Arruda, a terra desceu para a via, que virou um grande lamaçal. O material estaria sendo trazido da obra da trincheira da avenida Leste-Oeste para a localidade. Famílias chegaram a ficar desabrigadas no município. “Em duas residências comprometeu a estrutura, colocando em risco a vida das pessoas. O município tem um programa de abrigo provisório, normalmente são escolas, prédios na região, mas nestes casos as famílias preferiram ir para a casa de amigos."
A Secretaria do Meio Ambiente trabalhou na retirada das árvores que bloqueiam vias. Um condomínio de prédios, na zona norte, chegou a ser interditado logo após as chuvas, por conta de estrutura com inundação e rachaduras. O secretário municipal da Defesa Social, Pedro Ramos, informou que as famílias preferiram se abrir em casa de parentes e amigos.
Já o condomínio interditado logo após a chuva foi liberado para que os moradores voltassem aos apartamentos ainda no domingo, após vistoria prévia. A Construtora MRV informou que o condomínio foi entregue há 7 anos, de acordo com as normas técnicas. A empresa escreveu ainda que embora não tenha responsabilidade do ocorrido, irá entrar em contato com o síndico e dar todo suporte técnico ao condomínio.
REDE ELÉTRICA
A Copel informou, em nota, que teve ocorrências pontuais para atendimento e que recebeu alguns chamados ainda pela manhã dessa segunda-feira, decorrentes da chuva, mas não houve registro de nenhum ponto com maior volume de domicílios desligados.
(Colaborou Guilherme Marconi/Redação Bonde)
(Atualizado às 18h06)