Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mudança de hábitos

Coreia do Sul aprova lei que proíbe consumo e venda de carne de cachorro

Folhapress
09 jan 2024 às 16:12

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira (9) uma lei que proíbe o consumo e a venda da carne de cachorro, uma prática tradicional no país, porém criticada por ativistas da causa animal.


O texto teve 208 votos a favor e nenhum contra na Assembleia Nacional. A nova lei deve entrar em vigor após um período de carência de três anos, assim que receber a aprovação final do presidente Yoon Suk-yeol. Abater cães, assim como vender a carne para consumo, será punido com até três anos de prisão ou multa de até 30 milhões de wones (R$ 111,4 mil).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A carne de cachorro faz parte da culinária sul-coreana há muito tempo. Estima-se que um milhão de cães chegaram a ser abatidos em um único ano, mas o número diminuiu com o passar do tempo devido à crescente adoção dos cachorros como animais de estimação.

Leia mais:

Imagem de destaque
Apelidado de "Joca"

Lobo-marinho que passou dois dias em Ipanema volta para o oceano

Imagem de destaque
Tenha cuidado!

Qualidade das praias brasileiras cai ao pior nível já registrado na história

Imagem de destaque
Tragédia

Acidente com ônibus e carreta deixa 37 mortos no interior de Minas Gerais, diz PRF

Imagem de destaque
Fique atento!

Conheça e saiba evitar os cinco golpes mais aplicados nas compras de Natal


Comer carne de cachorro atualmente é considerado um tabu entre os jovens urbanos da Coreia do Sul e, mais recentemente, ativistas aumentaram a pressão para que o governo proibisse o consumo. Nos últimos anos, a prática ficou restrita a pessoas mais velhas e a restaurantes específicos.

Publicidade


Pesquisa divulgada nesta segunda (8) por uma organização de bem-estar animal aponta que nove em cada dez pessoas do país dizem que não comeriam carne canina no futuro. Os ativistas afirmam que a maioria dos cães é eletrocutada ou enforcada no momento em que são mortos, embora os criadores e comerciantes argumentem que houve progresso em tornar o abate menos doloroso.


A proibição foi apoiada pelo presidente Yoon, que já adotou cães e gatos de rua, e pela primeira-dama Kim Keon-hee, crítica do consumo de carne canina. Tentativas anteriores de proibir o comércio encontraram oposição por parte dos agricultores que criavam os animais para consumo. A nova lei contempla compensações a esses negócios para que possam se dedicar a outras atividades.

Publicidade


"Isso é história em construção", disse Chae Jung-ah, diretor executivo da Humane Society International Korea, um grupo de proteção animal. "Atingimos o ponto de inflexão em que a maioria dos cidadãos coreanos rejeita comer cães e quer ver esse sofrimento relegado aos livros de história."


A posse de animais de estimação aumentou ao longo dos anos na Coreia do Sul. Um em cada quatro (25%) lares coreanos tinha um cachorro de estimação em 2022, em comparação com 16% em 2010, segundo dados do governo.


Son Won-hak, funcionário da Associação Coreana de Cães Comestíveis, uma coalizão de criadores e vendedores, disse que o grupo planeja levar o assunto ao Tribunal Constitucional do país para questionar a legitimidade da lei.


O governo sul-coreano estimou que, em abril de 2022, cerca de 1.100 fazendas estavam criando 570 mil cães para serem servidos em cerca de 1.600 restaurantes. A associação de fazendeiros disse que a proibição afetará 3.500 fazendas que criam 1,5 milhão de cães, bem como 3.000 restaurantes.


Imagem
Prefeitura de Londrina vai disponibilizar material escolar e uniforme para 46 mil alunos
A prefeitura de Londrina divulgou, nesta terça-feira (9), que vai disponibilizar material escolar, mochila e uniforme para 46 mil alunos da rede municipal de ensino.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo