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Neurocirurgião orienta

Sofreu uma queda na piscina? Saiba o que fazer em caso de acidente grave

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
06 dez 2024 às 15:45

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- Imagem de Freepik
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No período de altas temperaturas, diversas pessoas procuram as piscinas para aliviar o calor e confraternizar com familiares e amigos nesta época do ano. Entretanto, esse ambiente de lazer também traz riscos, especialmente relacionados a quedas. 


Dessa forma, o neurocirurgião Ivan Hattanda, de Londrina, faz um alerta. Deslizes ao redor da piscina são mais frequentes do que se imagina e podem ocasionar desde ferimentos leves até lesões graves.

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De acordo com o médico, as piscinas trazem riscos como superfícies escorregadias, desníveis e escadas, que se tornam ainda mais perigosos em caso de descuido na hora das brincadeiras e correrias ao redor da água. Outros agravantes são o uso de dispositivos móveis, como celulares, o consumo de bebidas alcoólicas.

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“As quedas podem gerar desde arranhões superficiais até ferimentos sérios, como cortes, escoriações, entorses e fraturas, que decorrem do impacto ou de torções”, explica o especialista.

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MERGULHO EM ÁGUAS RASAS: RISCO DE ACIDENTES GRAVES


Hattanda chama atenção para um risco que ainda causa muitos acidentes graves, apesar da disseminação de informações sobre o tema: os mergulhos em águas rasas, que podem ocorrer em piscinas, praias, rios, cachoeiras e lagos. 

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“Mergulhos mal calculados ou quedas com impactos significativos podem provocar lesões na cabeça e na coluna, resultando em sequelas neurológicas permanentes”, avisa, lembrando que, entre as consequências deste tipo de acidente, estão a paralisia (paraplegia ou tetraplegia) por fraturas ou luxações na coluna vertebral, alterações no estado de consciência, como estado vegetativo devido a traumatismo craniano, e até óbito em casos graves.


“Traumatismos cranianos ocorrem por impactos ou quedas, enquanto traumas raquimedulares afetam a medula. Muitas vezes, as lesões são leves, mas algumas exigem intervenção imediata”, afirma. 

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O médico destaca sinais de gravidade que requerem atenção, como perda de consciência, mesmo que breve, confusão mental, náuseas persistentes, dores de cabeça intensas, sangramentos ou secreções pelo nariz ou ouvidos, dificuldades para movimentar membros ou falar, visão alterada, convulsões, formigamento ou fraqueza nos membros, e dores persistentes na coluna vertebral.


“Caso haja suspeita de lesão na coluna cervical, o ideal é evitar movimentar a vítima para não agravar o quadro”, orienta o neurocirurgião. Ele reforça que a prevenção é a melhor estratégia para garantir a segurança durante momentos de lazer. 

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Porém, em caso de acidente, a recomendação é buscar socorro médico por meio da cadeia de atendimento, que inclui desde o suporte pré-hospitalar até intervenções médicas, muitas vezes intensas. “Em todos os casos, pacientes e familiares se arrependem de não terem adotado medidas preventivas”, afirma.


QUANDO PROCURAR O MÉDICO?

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Hattanda enfatiza a importância de buscar atendimento médico imediatamente diante de sinais como perda de consciência, dores de cabeça persistentes, confusão, tontura, dificuldade de comunicação, hematomas ao redor dos olhos ou atrás das orelhas (indicativos de fratura na base do crânio), formigamento ou fraqueza nos membros e dores na coluna vertebral.


“No hospital, exames como tomografia computadorizada podem ser necessários para avaliar hemorragias ou fraturas. O tratamento pode incluir medicações para dor e inchaço, monitoramento hospitalar e, em casos graves, cirurgias emergenciais para descompressão de estruturas nervosas ou correção de fraturas. Com uma rotina que inclui atendimento de emergências causadas por quedas em piscinas e outros ambientes de lazer, Dr. Ivan Hattanda reforça que “a prevenção de acidentes é a melhor escolha que podemos fazer para aproveitar os momentos de lazer com segurança. Perceba o risco e evite-o.”


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