O Projeto Pipoca, responsável pela construção de casinhas e confecção de roupinhas para pets na Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro - Unidade de Progressão, começou a enviar itens para ajudar os animais resgatados no Rio Grande do Sul. A ação é desenvolvida há quatro anos na PPPR (Regional Administrativa da Polícia Penal do Paraná) de Cascavel, na região Oeste.
Desde o início das chuvas, mais de 11 mil animais já foram resgatados em todo o estado. Assim, dezenas de casinhas estão sendo construídas e 108 já foram encaminhadas para a cidade de Canoas, uma das mais afetadas pelas enchentes.
A PPPR conta com apoio da ONG Latidos do Bem, Sema (Secretaria de Meio Ambiente) e Comam (Conselho de Meio Ambiente) de Cascavel. O projeto de ajuda ao Rio Grande do Sul prevê a construção de 900 casinhas no total, além de 600 roupinhas cirúrgicas e colares elizabetanos.
Leia mais:
Lobo-marinho que passou dois dias em Ipanema volta para o oceano
Qualidade das praias brasileiras cai ao pior nível já registrado na história
Acidente com ônibus e carreta deixa 37 mortos no interior de Minas Gerais, diz PRF
Conheça e saiba evitar os cinco golpes mais aplicados nas compras de Natal
O diretor da Regional Administrativa da PPPR em Cascavel, Thiago Correia, destaca que a mão de obra responsável pela confecção das casinhas é carcerária, o que ajuda no projeto de ressocialização. "A cada três dias trabalhados no projeto eles descontam um dia de pena. Nós conseguimos produzir de 6 a 8 casinhas por dia”.
“As casinhas são feitas com paletes doados que facilitam bastante a produção das casinhas”, complementa uma das responsáveis pela Latidos do Bem, Luciana Braga.
Projeto Pipoca
O projeto teve início em 2020 em homenagem a uma cachorrinha chamada Pipoca, que era moradora no pátio da Cadeia Pública de Cascavel. No começo ele fabricava roupas e coleiras reflexivas para animais de rua, para que fossem vistos com mais facilidade à noite. Depois, o projeto evoluiu para construção de caminhas pet, roupas cirúrgicas e casinhas.
Ao longo destes quatro anos, o projeto construiu casinhas na Cadeia Pública de Cascavel, na Cadeia Pública de Toledo, na sede da ONG e agora está na Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro – Unidade de Progressão (PIMP-UP).