Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
45.420 diagnosticados em Londrina

Tratamento para obesidade grave não é acessível a todos os pacientes

Reportagem Local
11 out 2024 às 11:15
- Reprodução/Canva
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) - sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam - aponta que, em Londrina, 45.420 pessoas possuem obesidade em seus níveis mais graves (I, II e III).


Segundo o Sistema, no ano de 2023, 21,78% da população (28.259 pessoas) de Londrina foi diagnosticada com obesidade grau I - quando o IMC (Índice de Massa Corporal) se situa entre 30 e 34,9. A obesidade grau II (IMC entre 35 e 39,9) afeta 8,95% (11.608) da população e, por fim, a obesidade grau III (IMC ultrapassa 40) está presente em 4,28% (5.553) da população.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em contrapartida, o acesso aos tratamentos para a doença não acompanha o aumento da obesidade, no Brasil e no mundo. Um levantamento exclusivo, realizado pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), comparou o número de brasileiros com obesidade em seus níveis mais preocupantes (1, 2 e 3) com o volume de cirurgias realizadas pelos planos de saúde, somados aos procedimentos via SUS (Sistema Único de Saúde). O levantamento foi realizado em decorrência do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade - 11 de outubro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Igreja católica

Turismo religioso, vital para economia de Aparecida, divide fiéis entre conforto, lazer e penitência

Imagem de destaque
Sistemas

92% dos estabelecimentos de saúde brasileiros estão digitalizados, diz pesquisa

Imagem de destaque
Duas vítimas sobreviveram

Elevador de obra despenca e três trabalhadores morrem no litoral de SC

Imagem de destaque
Entenda!

Pacientes são contaminados com HIV após transplante de órgãos no RJ


Publicidade

“As taxas de obesidade quase triplicaram nos últimos 50 anos, e até 2030 mais de 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo devem ser obesos. Isso cria uma tensão econômica significativa, no Brasil e no mundo, devido às doenças não transmissíveis associadas. A causa raiz é um desequilíbrio no gasto de energia, devido a uma interação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida", informa o presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi.


O tratamento cirúrgico da obesidade, a cirurgia bariátrica e metabólica, foi disponibilizado no ano de 2023 para 0,097% dos brasileiros elegíveis para o tratamento segundo normas do país, que soma 8.239.871 milhões de pessoas, de acordo com o Sisvan.

Publicidade


Ao todo foram feitas 80.441 cirurgias no ano passado, sendo 7.570 cirurgias pelo SUS, conforme DATASUS, 3.830 cirurgias particulares e outras 69.041 cirurgias pelos planos de saúde, segundo os dados mais recentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).


O presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi, explica que a cirurgia é chamada bariátrica e metabólica leva este nome porque ela tem como consequência da perda de peso a melhora de doenças cardiológicas, hipertensão arterial, doenças renais, hepáticas e a remissão do diabetes tipo 2, entre outras associadas à obesidade.


"A segurança e a eficácia do procedimento são comprovados e trazem benefícios econômicos e sociais para o sistema de saúde e pacientes. No entanto, a cada ano acompanhamos uma evolução preocupante no que se refere ao crescimento da obesidade e, enquanto isso, menos de 1% da população elegível tem acesso ao tratamento", ressalta Antônio Carlos Valezi.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
Oferta de tratamento para obesidade grave é restrito
Entenda a obesidade em Londrina: dados, cirurgias bariátricas e desafios no tratamento. Conheça a experiência de pacientes e a importância da prevenção.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo