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Acidente aéreo

Polícia encontra cabo em hélice de avião que caiu com Marília Mendonça

Folhapress
09 nov 2021 às 11:45

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- Reprodução
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A Polícia Civil de Minas Gerais encontrou um cabo enrolado em uma das hélices do avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça, 26, de Goiânia (GO) até Caratinga (MG), onde ela faria show na sexta-feira (5). Marília e outras quatro pessoas morreram na queda do avião.


Na sexta-feira, a Cemig, companhia energética mineira, confirmou em nota que o bimotor atingiu um cabo de uma torre de distribuição da companhia, além de dizer que a torre "está fora da zona de proteção do aeródromo de Caratinga, nos termos de portaria específica do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), do Comando da Aeronáutica Brasileira".

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"A gente só pode afirmar que esse é o cabo que se rompeu quando tiver o laudo pericial", disse ao Jornal Nacional o delegado regional de Caratinga, Ivan Sales.

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O avião caiu ao lado de uma cachoeira na serra de Piedade de Caratinga, que fica a 309 quilômetros de Belo Horizonte e a cerca de dez quilômetros de Caratinga, onde pousaria.

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Apesar das evidências de que houve colisão com o cabo de uma torre de distribuição de energia, especialistas afirmam que ainda não é possível saber se as falhas que provocaram o acidente ocorreram antes da colisão ou logo após.


O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão da FAB (Força Aérea Brasileira) investiga o acidente e não informou em quanto tempo o relatório final com as conclusões das análises deve ficar pronto.

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Em paralelo, a Polícia Civil apura responsabilidades criminais pela tragédia. A etapa inclui depoimentos de testemunhas e levantamento da documentação sobre a aeronave e a empresa proprietária.


Os destroços do avião foram retirados do local do acidente neste domingo (7). A aeronave foi dividida em pedaços para facilitar o transporte. Os pedaços serão levados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Já os dois motores vão para Sorocaba, no interior de São Paulo, onde atua um perito especializado nesse tipo de trabalho.

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A empresa PEC Táxi Aéreo, de Goiânia, dona da aeronave, elogiou o trabalho de Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56, que pilotava o avião, e Tarciso Pessoa Viana, 37, que era copiloto no voo. "A tripulação engajada na operação tinha grande experiência de voo e também estava devidamente habilitada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), com todos os treinamentos atualizados", dizia uma nota.


A aeronave, de modelo C90A, custa em torno de US$ 2,5 milhões, o equivalente a R$ 13,8 milhões. Raul Marinho, gerente técnico da Abag, a Associação Brasileira de Aviação Geral, afirmou que este é um dos modelos de bimotores mais seguros do mundo. Em dez anos, houve apenas 15 acidentes no Brasil com o modelo.

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Segundo a Anac, o avião estava com o CVA, Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade, válido até 1º de julho de 2022. A empresa já havia recebido uma denúncia anônima sobre as condições do avião que levava Marília Mendonça. O órgão, no entanto, afirmou à reportagem que um suposto aquecimento dos para-brisas do avião foi rejeitado, após ter sido constatado que a peça havia sido trocada.


Sepultamentos


Marília Mendonça foi enterrada no início da noite de sábado (6), no cemitério Parque Memorial Goiânia, junto ao seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho. O produtor musical Henrique Ribeiro, morto também no acidente, foi enterrado em Salvador, também no sábado. Ele trabalhava havia seis anos com a cantora e antes havia sido produtor do sertanejo Cristiano Araújo, também vítima de um acidente fatal em 2015. Os corpos do piloto e do copiloto foram sepultados domingo, no Distrito Federal.

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