A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (17) no interior do Estado de São Paulo e na capital paulista, uma operação para identificar suspeitos de produzir e distribuir na internet imagens e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes.
A investigação teve inicio em março, a partir da prisão, no leste europeu, de um casal que registrava em imagens e vídeos os abusos contra crianças da própria família. Os arquivos eram compartilhados na internet, inclusive na "Darkweb", uma parcela da rede que não pode ser acessada por meio de mecanismos de busca.
Informações sobre um casal brasileiro que abusou sexualmente de um bebê em vídeo chegaram a PF por meio de uma cooperação internacional envolvendo a Interpol, Austrália e França.
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Segundo a PF, foram identificados dois locais onde possivelmente um desses vídeos foi produzido. A investigação também encontrou indícios sobre a identidade do suspeito que teria abusado da bebê.
A Justiça Federal autorizou a realização de buscas e decretou a prisão preventiva do principal suspeito da investigação, um frentista de 33 anos.
Os investigados vão responder pelos crimes de estupro, com pena de reclusão de 8 a 15 anos. Também serão considerados os delitos de produção, distribuição e armazenamento de pornografia infantil, com penas de, respectivamente, quatro a oito anos, três a seis anos e um a quatro anos de prisão, além de multas.