As forças de segurança do Paraná e de São Paulo deflagram, simultaneamente, nesta terça-feira (15), a "Operação Divisas Integradas II”. A ação, que está sendo considerada um marco de integração e parceria das polícias dos dois Estados, visa reforçar as atividades de combate à criminalidade, em especial as organizações criminosas, ao longo dos limites paranaenses e paulistas.
Os trabalhos são realizados a partir do eixo das rodovias Raposo Tavares (SP-270), Régis Bittencourt (BR-116) e Transbrasiliana (SP-153), podendo avançar para outras regiões estratégicas, conforme informou a SSP-SP (secretaria estadual de Segurança Pública de São Paulo).
Participam da operação as secretarias estaduais de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e do Paraná (Sesp-PR), as polícias Militar, Civil e Técnico Científica, bem como o Corpo de Bombeiros Militar de ambas as unidades federativas, o Exército Brasileiro, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, coronel Romulo Marinho Soares, a importância da operação vai além do combate ao crime. "Com esta megaoperação integrada vamos oferecer aos moradores dos locais limítrofes de ambos os estados mais segurança, tendo em vista que eles sofrem por estarem em áreas, por exemplo, de passagem de tráfico de drogas, armas e contrabando. E isso só é possível por meio de muita parceria e integração como é o caso desta operação.”
"Integração é a palavra de ordem hoje no combate à criminalidade, em especial às organizações criminosas. O trabalho conjunto entre as forças policiais e demais órgãos estaduais e federais é a chave para que essas ações de segurança sejam cada vez mais eficientes, eficazes e efetivas na proteção das pessoas”, afirmou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos.
Equipes
Mais de 7,8 mil policiais de ambos os Estados, além dos agentes do Exército Brasileiro e órgãos federais, estão empenhados na operação, que inclui ações preventivas, ostensivas e o cumprimento de mandados judiciais. Para isso, serão empenhadas 2.129 viaturas, 21 aeronaves, seis drones, 18 cães e 11 embarcações.
Integram as atividades batalhões territoriais sediados nas regiões envolvidas, assim como os comandos de Policiamento de Choque (CPChq), Ambiental (CPAmb) e da Rodoviária (CPRv), além do GRPAe (Grupamento de Radiopatrulha Aérea) e o Corpo de Bombeiros.
Também participam da ação os departamentos estaduais de Investigações Criminais (Deic) e de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc); os departamentos de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), de Operações Policiais Estratégicas (Dope) e de inteligência da Polícia Civil (Dipol); além dos departamentos de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) e das regiões de Bauru, Vale do Ribeira, Sorocaba e Presidente Prudente.
Pelo Paraná, integram a operação a Polícia Científica (PCP/PR), Bope (Batalhão de Operações Especiais), BPAmb/FV (Batalhão de Polícia Ambiental), BPRv (Batalhão de Polícia Rodoviária), BPMoa (Batalhão de Operações Aéreas), GOA (Grupamento Operações Aéreas), Grupo Tigre e unidades da área de limite pertencentes ao 2º, 3° e 4º Comandos Regionais da PM.
A Polícia Federal disponibiliza ainda pessoal e equipamentos do Grupo de Bombas e Explosivos para a fiscalização de armamentos, explosivos e materiais controlados, como nitrato de amônia. Além disso, está previsto o fomento à resolução de crimes notificados por meio do Disque Denúncia 181.