Nove policiais militares da Bahia foram presos ontem acusados de motim (artigo 149 do Código Penal Militar) durante a paralisação da PM no Estado. Oito dos detidos tiveram a prisão decretada pelo juiz da Vara da Justiça Militar da Bahia, Paulo Roberto de Oliveira. Seis foram presos em Ilhéus, no litoral sul do Estado, e dois em Feira de Santana.
Já o soldado Gilvan Souza Santana, diretor da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar (APPM) em Jequié, era um dos PMs considerados foragidos desde o dia 2, acusado de ser um dos 12 líderes do movimento. Ele foi detido na cidade em que atua. Com a prisão, foram cumpridos na Bahia, até o momento, cinco dos 12 mandados expedidos pela juíza Janete Fadul de Oliveira, do Plantão Judiciário, nos primeiros dias da paralisação.
Além de Santana, estão detidos o ex-PM Marco Prisco Caldas Machado, presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) e apontado como principal articulador da greve; o também ex-PM Antônio Paulo Angelini, preso com Prisco no dia 9, o soldado Alvin dos Santos Silva, detido no dia 5, e o sargento Elias Alves de Santana, preso no dia 7.