Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Clima tenso

Moradores protestam em frente a quartel-geral de Vitória pedindo a volta da PM

Agência Brasil
07 fev 2017 às 20:58

Compartilhar notícia

- Tânia Rêgo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O clima é de tensão em frente ao Comando-Geral da Polícia Militar (PM) do Espírito Santo em Maruípe, na região central de Vitória, desde meados da tarde de hoje (7). Moradores pedem a volta dos policiais militares para o patrulhamento das ruas e protestam contra a presença dos familiares – principalmente mulheres – em frente aos quartéis.

Desde sábado (4), a capital capixaba está sem policiamento nas ruas e parentes de policiais militares estão impedindo a saída de viaturas como forma de protesto. Os familiares reivindicam reajuste salarial e o pagamento de benefícios aos policiais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os militares do Exército, que chegaram ontem (6) para reforçar a segurança no Espírito Santo, estão no local separando os dois grupos e já liberaram o trânsito na Avenida Maruípe, que havia sido interditada pelos manifestantes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Sem nova data

Governo adia divulgação de resultados do Concurso Nacional Unificado

Imagem de destaque
Pelo menos 10 vítimas

Serial killer de Alagoas morava a menos de 1 quilômetro dos locais dos crimes

Imagem de destaque
Quase um milhão de credores

Consumidores da 123milhas têm uma semana para recuperar valores; saiba como

Imagem de destaque
Gosta de frio

Mania de pistache faz explodir importação do fruto, e Brasil corre para tentar cultivá-lo


A manicure Marislaine da Silva Feu, de 32 anos, era uma das que protestavam contra a presença das mulheres em frente ao quartel e veio reivindicar para que elas saíssem da frente do batalhão. "Estou sem poder trabalhar porque meus quatro filhos estão sem estudar. Nós estamos presos dentro de casa. Eu sou filha de militar, mas não sou a favor dessa greve. A gente está sofrendo. Escolas estão fechadas, comércio sendo saqueado, pessoas morrendo", disse Marislaine.

Publicidade


Em frente à entrada do quartel-geral, a professora Priscila Nascimento de Almeida, de 27 anos, namorada de um policial militar, levou uma pedrada na cabeça, segundo ela, jogada pelos manifestantes. "Queremos reivindicar um salário melhor porque eles passam dificuldade, correm risco. Os moradores deveriam ir atrás do secretário de Segurança, e não vir para cá. A gente está fazendo a nossa manifestação sem agredir ninguém", disse Priscila, que está desde sábado acampada com outras mulheres em frente ao batalhão. "A culpa não é da polícia. Eles têm que cobrar do governo".


Insegurança

Publicidade


A região metropolitana de Vitória ainda vive um clima de insegurança após a onda de violência que atinge o estado quatro dias após o início da mobilização de parentes de policiais militares, que impedem a saída de viaturas dos batalhões.


Apesar da presença de mil homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional que patrulham as ruas para reforçar a segurança na região metropolitana de Vitória, a maior parte do comércio está fechada, há poucos ônibus circulando e muitas ruas estão vazias.

Publicidade


Pelo segundo dia consecutivo, a prefeitura de Vitória suspendeu a volta às aulas na rede municipal e o atendimento em todas as unidades de saúde da cidade.


Liminar


Uma liminar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) não impediu a mobilização de parentes de policiais militares. A Justiça decretou a ilegalidade do movimento e proibiu a realização de qualquer tipo de paralisação dos serviços de segurança pública pelos policiais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para as associações de classe dos militares. O desembargador do TJES, Robson Luiz Albanez, determinou ainda que os piquetes montados nas sedes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros sejam desfeitos.

Na decisão, Albanez argumenta, baseado na Constituição, que é vedado qualquer tipo de paralisação por parte de militares, uma vez que seus serviços são indispensáveis para a sociedade e que a ausência de policiamento coloca em risco a segurança coletiva.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo