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4 a 6 anos de prisão

Lula envia projeto que aumenta pena para crimes ambientais

Redação Bonde com Agência Brasil
16 out 2024 às 10:00
- Ricardo Stuclert/PR
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Nesta terça-feira (15) o governo federal anunciou o envio de um projeto de lei que endurece as penas para quem comete crime ambiental no país. A proposta aumenta de 4 para 6 anos a pena para delitos como o de atear fogo em vegetação, e estabelece que o crime seja cumprido em regime fechado de prisão. Atualmente, as penas, que variam de 2 a 3 anos, normalmente não levam à prisão.


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"Este país apenas está mostrando que, daqui para frente, a gente não vai brincar com o crime ambiental, as pessoas terão que ser punidas severamente", afirmou Lula durante reunião no Palácio do Planalto, em que assinou a mensagem de envio do projeto ao Congresso Nacional, com regime de urgência constitucional para apreciação dos legisladores.

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O regime de urgência acelera as etapas de tramitação e estabelece prazo máximo de 45 dias para a aprovação.

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INCÊNDIOS CRIMINOSOS


O projeto de lei é uma resposta à onda de incêndios florestais que devastou o país ao longo dos últimos meses, em praticamente todas as regiões. Até o fim de setembro, o Brasil já havia registrado cerca 200 mil focos de queimada desde o início do ano. Mais da metade do total teve início na Amazônia. A PF (Polícia Federal) abriu 85 inquéritos para apurar casos com indícios de incêndios criminosos.

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"Os crimes ambientais têm crescido enormemente, e há uma órgão internacional, chamado Gafi, que é o Grupo de Ação Financeira Internacional, que estima que o crime relacionado ao meio ambiente, só no ano de 2022, deu um lucro estimado de US$ 110 a US$ 281 bilhões. São vários crimes, por isso que essa cifra varia um pouco. Os lucros perdem apenas para os do tráfico de drogas", destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandovski.


Segundo o ministro, o projeto prevê que incêndios florestais cometidos em unidades de conservação, áreas de preservação ambiental e terras indígenas sejam considerados agravantes, que poderão aumentar a pena de quem for condenado por essa conduta. Dados oficiais citados por Lewandovski apontam que, dos 850 mil apenados, apenas 350 se encontram presos no Brasil por crimes ambientais.

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"Isso não é possível, tendo em vista o enorme potencial lesivo desse crime gravíssimo", observou o ministro.

Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a ampliação da pena é uma medida fundamental para desestimular esse tipo de crime no país.

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"A elevação da pena é fundamental para que aqueles que cometem os crimes ambientais não venham na expectativa de que terão penas alternativas, redução de pena, é isso que faz com que eles continuem fazendo a destruição, agravando o problema da mudança do clima", disse Marina Silva.


Ainda de acordo com a ministra, o trabalho de combate às queimadas alcançou a redução dos mais 1,1 mil grandes incêndios que estavam em andamento ao longo dos últimos meses em todo o território nacional. Desse total, 670 foram completamente extintos e 237, controlados. No Pantanal, ainda restam nove grandes incêndios, após a extinção de 114 focos, enquanto, na Amazônia, a área queimada foi reduzida em cerca de 80%, saindo de 300 mil hectares para cerca de 70 mil hectares.


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