O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, e o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, reuniram-se na manhã desta terça-feira (21), em Brasília, para tratar das ações conjuntas que estão sendo adotadas pelos órgãos na prevenção e repressão de roubos a carteiros e assaltos a agências em todo Brasil.
As ações são resultado do acordo de cooperação técnica assinado entre Correios e PF no final do ano passado, com o objetivo de proteger os trabalhadores da ECT, seus clientes e a carga postal os Correios são uma empresa pública federal e, portanto, a investigação e a repressão de crimes envolvendo o órgão são de competência da Polícia Federal.
Nas últimas semanas, os dois órgãos iniciaram uma atuação conjunta no Piauí para a prevenção de assaltos a agências. A ação é considerada um piloto do plano em nível nacional e está revendo procedimentos dos Correios e da Polícia Federal, de forma a aprimorar a troca de informações entre as instituições e agilizar a prisão de criminosos.
Além disso, em 2013 os Correios destinaram aproximadamente R$ 10 milhões em recursos de segurança no Estado (aquisição de cofres, fechaduras, sistemas de alarme, sistema de imagem e de porta com detector de metais e contratação de serviços de vigilância). Para 2014, está prevista a destinação de mais R$ 9 milhões para a área de segurança.
Um piloto de prevenção a roubos a carteiros já foi realizado no último ano na região metropolitana da capital paulista. As iniciativas resultaram na redução de 36% no número desses crimes e na prisão de diversas quadrilhas especializadas.
Nos últimos anos, a PF também realizou diversas operações com o objetivo de prender quadrilhas responsáveis por assaltos a agências dos Correios, entre as quais as operações Sertão (PI), Mensagem (RS), Carta na Manga 2 (BA), Cofre Fácil (PE), Columba (SC) e Carta Resposta (PA).
O acordo entre Correios e PF prevê o desenvolvimento de projetos de interesse comum, voltados para a área de logística, recursos humanos, inteligência e tecnologia da informação, entre outras. As ações serão implantadas por meio de protocolos de execução específicos.
Em todo Brasil, os Correios estão investindo cerca de R$ 240 milhões, no biênio 2013/2014, em recursos de segurança (contratação de serviço de escolta armada e vigilantes, uso de rastreadores para veículos e para encomendas e aquisição de sistemas de alarme para agências, entre outros).