Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Uma morte a cada 32 horas

Brasil registrou 273 mortes violentas de pessoas LGBT+ em 2022

Folhapress
11 mai 2023 às 15:58

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Brasil registrou ao menos 273 mortes violentas de pessoas LGBTQIAP+ em 2022. Desses casos, 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 outras causas, como morte decorrente de lesões por agressão. A média é de um morto a cada 32 horas.


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

O levantamento foi realizado pelo Observatório de Mortes Violentes Contra LGBTI+, que ainda conta contou com a parceria de Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).

Leia mais:

Imagem de destaque
Neste sábado

Jogadora do Corinthians bate o carro, atropela mulher, tenta fugir e é impedida de deixar local

Imagem de destaque
Julgamento

STF tem cinco votos para manter prisão do ex-jogador Robinho

Imagem de destaque
Veja ranking

Oito restaurantes brasileiros estão entre os cem melhores do 50 Best América Latina

Imagem de destaque
Análise global

Adultos com diabetes quadruplicam em três décadas e a maioria não recebe tratamento


Por ausência de dados oficiais, segundo as organizações, as principais fontes consultadas foram notícias publicadas na mídia.

Publicidade


Travestis e transexuais representam maior parte dos mortos (58%), seguidos por gays (35%), lésbicas (3%), homens trans (3%). Ainda há pequena porcentagem de pessoas não binárias (0,4) e outros seguimentos (0,4).


Em 2021, ocorreram 316 mortes violentas. Ou seja, em um ano, houve redução de 14% no total de mortos.

Publicidade

A coleta de dados foi iniciada em 2000, quando foram computados 130 óbitos. Em 2017, foi registrado o pico da série histórica, com 445 mortos.


Em 2022, segundo os pesquisadores, a idade das vítimas variou de 13 a 75 anos. Distribuindo os casos por decênios, perceberam que grande parte dos mortos são jovens adultos entre 20 e 29 anos (33,33%).

Publicidade


Dos 273 casos computados, foi identificada raça de 187 indivíduos, correspondendo a 68,5% do total: 94 eram brancas e 91 pretas ou pardas. Houve dois casos de pessoas indígenas.


Sobre o método empregado, 74 mortes foram causadas por arma de fogo e 48 foram por esfaqueamento.

Publicidade

Nordeste (118) e Sudeste (71) foram as regiões com mais ocorrências levantadas.


O relatório diz que os dados apresentados apontam que os ambientes políticos e sociais continuam sendo os principais mantenedores da homofobia.


"Esta acaba impactando como as pessoas LGBT+ são recebidas nos espaços, aumentando os riscos de violações de direitos humanos e violência contra esses corpos, suas identidades de gênero, orientações sexuais e suas expressões de gêneros."

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo