O Grupo Bandeirantes lamentou hoje (6), em nota, a morte do cinegrafista Gelson Domingos, de 46 anos. Ele foi atingido no peito na manhã deste domingo quando cobria uma operação policial na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. "O Grupo Bandeirantes se solidariza com a família e está prestando toda a assistência", diz a nota.
A emissora, no entanto, ainda não se manifestou sobre a posição do Sindicato dos Jornalistas do Rio, que atribuiu a culpa pela morte do cinegrafista à insuficiência do equipamento de segurança. "Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio", afirmou a presidenta do sindicato, Suzana Blass.
De acordo com a emissora, o funcionário estava com colete à prova de balas de modelo permitido pelas Forças Armadas, sempre usado por profissionais da Band em situações como essa.
O cinegrafista, que também trabalhava na TV Brasil, fazia cobertura para o programa Brasil Urgente, da Bandeirantes, no momento em que foi atingido.