Nos romances do século 19, os personagens de clássicos da literatura brasileira transitavam entre cômodas, marquesas, conversadeiras, aparadores, castiçais, leitos envoltos em cortinas e outros móveis e peças de decoração que remetem a um tempo em que a vida doméstica implicava em passar longos períodos em casa. Machado de Assis e José de Alencar, entre outros nomes consagrados, descreveram com maestria a rotina de um tempo em que os alimentos eram todos preparados nas residências, as roupas eram feitas em "quartos de costura" e as crianças estudavam em salas de estudo, que se diferenciavam da biblioteca e do gabinete onde homens fechavam negócios.
A realidade era muito diferente das casas atuais, onde a tecnologia ganha espaço em todos os ambientes da vida privada, seja no home theater, na cozinha gourmet ou nas suítes equipadas com tomadas e rede de wi-fi.
"A moradia evolui ao longo do tempo, à medida em que mudam os sistemas sociais, a tecnologia e o modo de vida das pessoas", explica o arquiteto e urbanista Ricardo Dias Silva, professor e chefe do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
(Leia mais na Folha de Londrina)
A realidade era muito diferente das casas atuais, onde a tecnologia ganha espaço em todos os ambientes da vida privada, seja no home theater, na cozinha gourmet ou nas suítes equipadas com tomadas e rede de wi-fi.
"A moradia evolui ao longo do tempo, à medida em que mudam os sistemas sociais, a tecnologia e o modo de vida das pessoas", explica o arquiteto e urbanista Ricardo Dias Silva, professor e chefe do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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