Análise
O corpo de Francisco Wanderley Luiz foi retirado da Praça dos Três Poderes às 9h05 desta quinta-feira (14), mais de 13 horas após o ex-candidato a vereador ter atirado artefatos em direção ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) e, depois, ter detonado um explosivo contra ele mesmo.
O corpo seria levado ao Instituto Médico-Legal e, depois, para o Instituto Nacional de criminalística da Polícia Federal.
Durante a madrugada e manhã desta quinta-feira, a Polícia Militar do Distrito Federal desativou quatro explosivos encontrados na região da praça dos Três Poderes.
Em um dos casos, na área do estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados, foi preciso detonar o artefato. O barulho inicialmente causou apreensão em quem estava na região.
Os outros três artefatos conseguiram ser desativados. Dois deles estavam no cinto de Wanderley Luiz, que morreu após se explodir no dia anterior pelo acionamento de uma bomba em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), e outro perto de seu corpo.
O corpo seguia na praça dos Três Poderes no começo da manhã após a polícia assegurar a desativação de todos os artefatos suspeitos.
A Esplanada dos Ministérios foi fechada ao trânsito e ao público desder as últimas horas desta quarta (13). Os prédios da Câmara, Senado e do Supremo Tribunal Federal foram evacuados para que fosse feita varreduras em busca de artefatos.
O homem que se explodiu na praça dos Três Poderes, em Brasília, e que detonou o próprio carro a cerca de 300 metros da Esplanada dos Ministérios já foi candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina e esteve no STF (Supremo Tribunal Federal) em agosto.
Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e disputou a eleição de 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.
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