A Secretaria Municipal de Educação alugou o prédio onde até o ano passado funcionava a faculdade Positivo, na avenida Faria Lima, zona oeste de Londrina, para abrigar os alunos da rede municipal enquanto as escolas Carlos Zewe Coimbra, no Jardim Marabá, Francisco Pereira Junior, no Guilherme Pires, Hikoma Udihara, na Vila Isabel, todas na região leste, e Nina Gardeman, no Tókio, zona oeste, estiverem sendo reconstruídas.
Todas estas unidades são de madeira ou têm partes das estruturas em tábuas. A Folha já havia adiantado no final de 2023 que não seria possível manter os estudantes nos locais durante as obras. O município vai pagar um aluguel de R$116 mil por mês, em um contrato de dois anos, o que totalizaria, caso complete todo este períodos de locação, R$2,7 milhões.
O imóvel, que tem mais de seis mil metros quadrados de área construída, foi avaliada pela Comissão Permanente de Avaliação de Imóveis e Preços Públicos, da prefeitura, que indicou o preço que o poder público londrinense deveria desembolsar mensalmente, após comparação com dados de mercado.
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De acordo com o contrato, "o proprietário é responsável por quaisquer problemas estruturais que o imóvel possa apresentar após a sua locação, como grandes rachaduras nas paredes, colunas corrompidas, vigas de sustentação deterioradas, infiltrações expressivas que possam causam desabamento ou afundamento".
O locador deverá manter o local vago e pronto para ocupação imediata a partir da data de assinatura do contrato, que no caso, aconteceu no último dia 19.
A expectativa é de que a partir de março as crianças possam estudar no novo espaço. A prefeitura deverá disponibilizar ônibus de forma gratuita durante o tempo de revitalização das escolas. Na Hikoma Udihara, por exemplo, os pais foram avisados oficialmente sobre a mudança nesta semana. As famílias foram orientadas a levar os filhos matriculadas no período matutino em frente ao prédio antigo às 6h50, para que o transporte ocorra dez minustos depois.
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