O advogado de Londrina, Ronan Botelho, impetrou um mandado de segurança no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para garantir a vacinação de Covid-19 para a sua filha de sete anos.
Na ação, Botelho critica a demora do governo federal em iniciar a imunização de crianças. O processo está sendo analisado em caráter de urgência pelo presidente da Corte, ministro Humberto Martins.
No dia 16 de dezembro, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação da vacina Pfizer para imunização contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade.
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Os técnicos da Agência avaliaram que a vacina é segura e eficaz para o público infantil. No entanto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que apenas a autorização por parte da Anvisa não é suficiente para o início da vacinação.
O advogado londrinense admite que a decisão de acionar o STJ é uma medida extrema, mas que se tornou necessária em razão do processo burocrático que o governo implantou para a aplicação das vacinas nas crianças.
"Há uma burocratização para procrastinar, por algum motivo que não posso afirmar, o processo. É uma repetição do que foi feito com os adultos", afirmou.
No Paraná, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o Estado não irá exigir prescrição médica para realizar a imunização. A mesma posição foi anunciada pelo prefeito Marcelo Belinati, em relação a vacinação de crianças em Londrina.
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