Não podemos passar pelo dia de hoje, sem nos lembramos da memória e também pedir a intercessão deste santo que tanto sofreu porém permaneceu firme em sua fé até o fim de sua vida. São Maximiliano Kolbe. Se você ainda não conhece a vida deste santo fiz aqui um breve resumo de sua história e santificação.
No dia 14 de agosto a Igreja celebra são Maximiliano Kolbe, um santo que nasceu na Polônia de uma ardente família cristã, em 7 de janeiro de 1894; o seu nome de batismo era Raimundo.
Por causa das condições precárias da família somente o filho primogênito pode frequentar a escola e, por isso, Raimundo procurou aprender a ler e a escrever com o padre da cidade e depois com o farmacêutico. Com a chegada dos Frades Menores na região, estes propuseram aos pais de Raimundo acolhida dos dois filhos mais velhos no colégio franciscano para que recebessem formação intelectual e cristã.
Do colégio, os dois irmãos passaram para o noviciado franciscano, mas o primogênito, Franciszek, abandonou o convento para dedicar-se à carreira militar tomando parte na Primeira Guerra Mundial, vindo a desaparecer em um dos campos de concentração. Quanto a Raimundo, certo de corresponder à vontade de Deus, assumiu o nome de Maximiliano Maria, e foi destinado a frequentar o Colégio Seráfico Internacional de Roma para prosseguir sua formação. Em 1915 concluiu o curso de filosofia na Universidade Gregoriana de Roma.
No decorrer do tempo que passou em Roma, frei Maximiliano começou a perder sangue pela boca: foi o início da tuberculose, que entre altos e baixos, o acompanhou por toda a vida. No entanto, enquanto consolidava sua própria formação, se rendeu conta que devia operar para a defesa do Reino de Deus sob a proteção de Maria Imaculada.
Deste modo, após receber o consentimento de seus superiores, em 16 de outubro de 1917, fundou com outros seis companheiros, a Milícia da Imaculada, que tinha por objetivo "renovar todas coisas em Cristo por meio da Imaculada". Depois de sua ordenação sacerdotal em 1918 e conclusão dos estudos teológicos em 1919, retornou à Polônia, mas por causa da tuberculose não podia dedicar-se à pregação.
Durante a invasão da Polônia pelos nazistas, em 1939 e início da Segunda Guerra Mundial, Padre Kolbe foi feito prisioneiro e transferido para o campo de extermínio de Auschwitz, onde recebeu o número 16670, compartilhando a sorte e os sofrimentos de muitos outros prisioneiros, e como esses, foi forçado aos trabalhos mais humilhantes, como o transporte dos cadáveres ao crematório.
A sua dignidade de sacerdote e homem reto, que suportava, consolava e perdoava o levou a oferecer sua vida para salvar um dos prisioneiros, aceitando morrer em seu lugar, o que ocorreu em 14 de agosto de 1941, com a pronúncia de suas últimas palavras: "Ave Maria". No dia seguinte seu corpo foi queimado no crematório e suas cinzas se misturaram àquelas de tantos outros condenados.
Este exemplo de fé, humanidade e sobretudo amor ao próximo julgo ser o de mais precioso que possamos carregar durante nossa estadia na terra, para que um dia alcancemos o sagrado de maneira literal. São Maximiliano Kolbe rogai por nós!
#VidadosSantos #SãoMaximilianoKolbe