Uma empregada da Ricardo Eletro - empresa varejista de eletrodomésticos - receberá R$ 20 mil por ter sido vítima de assédio moral praticado por suas superiores hierárquicas.
Na ação proposta, a auxiliar administrativa afirmou ter sido perseguida na empresa em que trabalhou por quase dois anos. Explicou que, durante o vínculo, sofreu exagerada cobrança profissional, com jornadas extenuantes. Afirmou, também, que diariamente era humilhada, principalmente por suas duas superiores, que a chamavam de "jumenta" e "burra", além de ser xingada com palavrões e expressões de baixo calão.
Ao ouvir as testemunhas, o juiz de primeira instância se convenceu da veracidade das acusações, ante a consistência das declarações feitas por três empregadas da mesma empresa. De acordo com os depoimentos, afirmou o magistrado, uma delas afirmou que "já presenciou a Sra. Joelma chamando a reclamante de "burra", "retardada", sendo que o adjetivo "'incompetente" era o mais leve que Sra. Joelma proferia". Segundo essa mesma testemunha, a outra supervisora se referia a todas as empregadas como "porcas" e usava outras expressões de baixo calão.
A sentença foi confirmada nos tribunais superiores, que mantiveram, inclusive, o valor da indenização.
Com informações do Tribunal Superior do Trabalho
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