Até o lançamento deste X-Men: Fênix Negra o número três parecia ser fatal para a franquia. Bem, depois dele, não mais. O quarto conseguiu superá-lo. Estreia na direção do roteirista Simon Kinberg, que escreveu também outros três filmes dos mutantes. Inclusive, X-Men: O Confronto Final, que girava em torno de Jean Grey se transformando na Fênix Negra. A história já não havia funcionado bem da primeira vez e Kinberg conseguiu piorar tudo mais ainda aqui. A ideia da Fox era iniciar uma nova trilogia, porém, atrasos na produção e contínuas refilmagens terminaram por elevar bastante o custo do filme, que chegou a 200 milhões de dólares, que não foram recuperados na fraca bilheteria mundial. Os constantes adiamentos do lançamento só reforçaram a expectativa ruim em torno dele. Expectativa que se concretizou quando o filme foi finalmente lançado. X-Men: Fênix Negra prova, de uma vez por todas, que a fórmula usada nas histórias dos mutantes está mais do que desgastada. Agora que a Disney comprou a Fox e, com isso, os direitos dos alunos do Professor Xavier voltaram para a Marvel, que pertence ao grupo, espera-se que em breve eles façam parte do Universo Cinematográfico Marvel e se recuperem. Mas só o tempo dirá.
X-MEN: FÊNIX NEGRA (Dark Phoenix – EUA 2019). Direção: Simon Kinberg. Elenco: James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Nicholas Hoult, Sophie Turner, Tye Sheridan, Alexandra Shipp, Evan Peters, Kodi Smit-McPhee e Jessica Chastain. Duração: 113 minutos. Distribuição: Fox.