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PRESSÁGIO

14 set 2020 às 07:40

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O cineasta Alex Proyas nasceu no Egito e se criou na Austrália, onde iniciou carreira dirigindo comerciais de TV e videoclipes. Na estreia no cinema ocorreu em 1993, com O Corvo e, desde então, ele vem revelando um apurado senso visual em suas obras. Presságio, que ele dirigiu em 2009 a partir do roteiro de Ryne Douglas Pearson, Juliet Snowden e Stiles White, é apenas mais uma prova de seu talento narrativo. A ação começa em 1959 e mostra um grupo de alunos colocando em uma cápsula do tempo desenhos do que eles imaginavam que seria o futuro. 50 anos depois a cápsula é aberta e um dos desenhos, cheio de números, chega às mãos de Caleb (Chandler Canterbury). Seu pai, o professor de astrofísica John Koestler (Nicolas Cage), vê os números e percebe se tratar de uma mensagem codificada envolvendo tragédias. Ao investigar melhor, ele descobre que três daquelas tragédias ainda estão por acontecer. Presságio nos conduz por uma trama intrigante e cheia de boas surpresas e ótimos efeitos (a cena de um acidente aéreo é, para mim, uma das melhores, se não a melhor, já mostrada no cinema). E Cage está ótimo no papel principal. Porém, a maneira como a história se fecha não me convenceu por inteiro. Mas isso, em hipótese alguma, diminuiu seu impacto inicial.

PRESSÁGIO (Knowing – EUA 2009). Direção: Alex Proyas. Elenco: Nicolas Cage, Rose Byrne, Chandler Canterbury, Lara Robinson, D.G. Maloney, Nadia Townsend, Adrienne Pickering e Ben Mendelsohn. Duração: 121 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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