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O FIM DO MUNDO

14 jul 2019 às 12:14

O polonês Rudolph Maté, em quase 45 anos de carreira, sempre trabalhou atrás das câmaras. Primeiro, como diretor de fotografia. Depois, como diretor. A vasta experiência como fotógrafo, que teve início em 1919 e durou até 1947, lhe permitiu trabalhar com cineastas do quilate de Carl Theodor Dreyer, Alexander Korda, Alfred Hitchcock, Charles Vidor e Orson Welles. Isso lhe deu a visão precisa do que queria mostrar em cena. O Fim do Mundo, de 1951, é um de seus filmes mais populares, típico produto da ficção-científica da década de 1950 e contou com produção de George Pal e Cecil B. DeMille. O roteiro de Sydney Boehm é baseado no romance de Edwin Balmer e Philip Wylie e conta uma história que envolve um planeta em rota de colisão com a Terra. Com uma premissa bastante original, é preciso organizar uma tripulação de terráqueos e colocá-los em uma nave para preservar a herança humana numa espécie de "Arca de Noé" espacial. Muita ação, bem condensada em menos de uma hora e meia de filme, e com bons efeitos especiais (para a época), premiados com o Oscar da categoria. O Fim do Mundo marcou gerações de cineastas, entre eles, Steven Spielberg, que durante muito tempo desejou refilmá-lo.

O FIM DO MUNDO (When Worlds Collide - EUA 1951). Direção: Rudolph Maté. Elenco: Richard Derr, Barbara Rush, Peter Hansen, John Hoyt, Larry Keating, Rachel Ames e Stephen Chase. Duração: 83 minutos. Distribuição: Paramount.


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