Era 1993 e o estúdio não queria perder a chance de comemorar os 30 anos de A Pantera Cor-de-Rosa. Para tanto, Blade Edwards teve a ideia de reanimar a franquia com este O Filho da Pantera Cor-de-Rosa. Desde os fracassos dos dois filmes anteriores dez anos haviam passado. O roteiro de Edwards, junto com a dupla Madeline e Steven Sunshine, resgata Maria Gambrelli que apareceu em Um Tiro no Escuro interpretada por Elke Sommer e agora é vivida por Claudia Cardinale, que havia feito o papel da princesa Dahla no primeiro filme. Ela é mãe de Jacques Gambrelli (Roberto Benigni), um atrapalhado patrulheiro que cruza o caminho do inspetor Dreyfus (Herbert Lom). Este, por sua vez, percebe que aquele jovem tem muitas semelhanças com um velho conhecido. A intenção era continuar a série, mas, como Benigni não é Sellers, a crítica recebeu o filme muito mal, o que resultou em uma fraquíssima bilheteria. A pior da franquia. Com isso, o projeto de novas continuações foi cancelado e durante mais de 20 anos ficamos sem filme algum da Pantera Cor-de-Rosa. Uma curiosidade: esta obra é marcada por muitas despedidas. Foi o último filme dirigido por Blake Edwards; a última trilha sonora composta por Henry Mancini; e a derradeira atuação em cinema de Herbert Lom.
O FILHO DA PANTERA COR-DE-ROSA (Son of the Pink Panther – EUA/Itália 1993). Direção: Blake Edwards. Elenco: Roberto Benigni, Herbert Lom, Claudia Cardinale, Shabana Azmi, Debrah Farentino, Jennifer Edwards, Robert Davi, Mark Starr, Burt Kwouk e Graham Stark. Duração: 93 minutos. Distribuição: MGM/Fox.