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NO VELHO CHICAGO

20 fev 2019 às 00:51

O americano Henry King iniciou sua carreira no cinema em 1913 como ator. Dois anos depois já estava também assumindo a função de diretor. E seguiu assim nas duas frentes até 1925, quando passou a dedicar apenas à direção. E ao longo de quase 50 anos de atividades em Hollywood atuou em 117 filmes e dirigiu outros 116. Os cineastas daquela época realmente trabalhavam muito e rápido. Após o sucesso de sua refilmagem de O Sétimo Céu, em 1937, King realiza dois filmes no ano seguinte, este No Velho Chicago, precursor dos filmes-desastre, e A Epopeia do Jazz. A partir de uma história criada por Niven Busch, o roteiro foi escrito pela dupla Lamar Trotti e Sonya Levien e se inspira no grande incêndio ocorrido em Chicago no ano de 1871. A trama gira em torno da família O’Leary, pioneira na região e que tem nos irmãos Dion (Tyrone Power) e Jack (Don Ameche) o foco de uma acirrada rivalidade, que fica ainda mais forte com a entrada em cena de Belle Fawcett (Alice Faye), popular cantora de cabaré e esposa de Dion. No meio dessa briga familiar, um incêndio de proporções quase apocalípticas muda o rumo de tudo. No Velho Chicago impressionou o público da época pelo forte realismo de suas cenas, o que do filme um campeão de bilheteria. E ainda venceu o Oscar em duas categorias: melhor atriz coadjuvante, para Alice Brady, que faz a matriarca dos O’Leary, e melhor assistente de direção, para Robert D. Webb. Em tempo: este Oscar de diretor assistente foi concedido apenas em cinco cerimônias da Academia, nos anos de 1932/33, 1934, 1935, 1936 e 1937.

NO VELHO CHICAGO (In Old Chicago - EUA 1938). Direção: Henry King. Elenco: Tyrone Power, Alice Faye, Don Ameche, Alice Brady, Andy Devine, Brian Donlevy, Phyllis Brooks e Tom Brown. Duração: 95 minutos. Distribuição: Classicline.


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