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MULHERES DIABÓLICAS

22 out 2016 às 05:52

Claude Chabrol, junto com François Truffaut, Jean-Luc Godard e Eric Rohmer, fez parte da equipe de redatores da revista Cahiers du Cinéma e foi um dos precursores da Nouvelle Vague, movimento que revolucionou o cinema no final dos anos 1950. Chabrol dirigiu ao longo de cinco décadas mais de 70 filmes e deixou uma filmografia das mais ricas e diversificadas. Cineasta que passeou por diferentes gêneros, um deles em particular se destacou mais: o suspense. Como é o caso de Mulheres Diabólicas, realizado em 1995. Com roteiro escrito pelo próprio diretor, junto com Caroline Eliacheff, a partir do romance de Ruth Rendell, o título original, que significa A Cerimônia, ganhou no Brasil um nome que revela mais do que deveria. Acompanhamos Sophie (Sandrine Bonnaire), uma jovem contratada para trabalhar como governanta na casa de uma família rica chefiada por Catherine (Jacqueline Bisset). Rapidamente Sophie ganha a confiança da patroa e fica amiga de Jeanne (Isabelle Huppert, atriz preferida de Chabrol). A relação das duas esconde alguns segredos que o diretor trabalha com extrema habilidade criando o clima certo de suspense que deixaria mestre Hitchcock orgulhoso. Huppert e Bonnaire estão soberbas em cena e ganharam juntas o prêmio de melhor atuação feminina no Festival de Veneza de 1995.

MULHERES DIABÓLICAS (La Cérémonie - França 1995). Direção: Claude Chabrol. Elenco: Isabelle Huppert, Sandrine Bonnaire, Jean-Pierre Cassel, Jacqueline Bisset, Virginie Ledoyen e Jean-François Perrier. Duração: 112 minutos. Distribuição: Versátil.


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