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MENTES QUE BRILHAM

17 set 2015 às 05:52

A atriz Jodie Foster começou sua carreira profissional aos três anos de idade estrelando uma campanha publicitária do protetor solar da Coppertone. Pouco tempo depois, já estava na Disney, onde atuou em diversos filmes e telefilmes. Desde esta época ela é tratada como uma "garota prodígio". Principalmente, quando tinha 14 anos e recebeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel de Iris, em Taxi Driver, de Martin Scorsese. Anos mais tarde, ela ganha o Oscar de melhor atriz por dois desempenhos marcantes: o primeiro por Acusados, de 1988, e o segundo por O Silêncio dos Inocentes, de 1991. Neste mesmo ano, Foster estreou como diretora com o filme Mentes Que Brilham. E ninguém estranhou que ela tivesse optado por uma história de um menino prodígio. O roteiro, escrito por Scott Frank, nos apresenta Fred Tate (Adam Hann-Byrd), um gênio precoce da matemática. Sua mãe Dede, vivida pela própria diretora, trabalha como garçonete e tem consciência do talento do filho. Com receio que o filho seja visto como diferente, ela o matricula em uma escola para superdotados, administrada pela Dra. Grierson (Dianne Wiest). Aí vem a pergunta: será que a talentosa atriz conseguiu se sair bem atrás das câmeras? E a resposta, em se tratando de Jodie Foster, não poderia ser outra: claro que sim! Mentes Que Brilham não é e nem pretende ser uma obra-prima do cinema. Mas tem ritmo, empatia e conta muito bem sua história. A sólida experiência de Foster como atriz deu a ela a sensibilidade necessária para extrair excelentes desempenhos do elenco, em especial, do garoto que faz seu filho no filme.

MENTES QUE BRILHAM (Little Man Tate - EUA 1991). Direção: Jodie Foster. Elenco: Jodie Foster, Dianne Wiest, Adam Hann-Byrd, Harry Connick Jr., David Hyde Pierce e Debi Mazar. Duração: 99 minutos. Distribuição: Classicline.


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