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JUSTIÇA PARA TODOS

04 mai 2016 às 05:37

Antes de assumir a cadeira de diretor, Barry Levinson foi roteirista de séries e programas de TV. Depois, escreveu dois roteiros para Mel Brooks e, junto com Valerie Curtin, foi o responsável pelo roteiro de Justiça Para Todos, dirigido por Norman Jewison em 1979. E o título não poderia ser mais apropriado. Arthur Kirkland, vivido com garra e emoção por Al Pacino, é um advogado honesto e idealista. Ele é daqueles que acredita e defende com todas as forças que só existe uma justiça. E esta justiça, efetivamente, não é privilégio dos poderosos. Kirkland é tão cioso de seus princípios que, já no começo do filme é preso por desacato a um juiz. Tempos depois, ele termina por se confrontar com uma situação que irá testá-lo sobremaneira e da qual ele deverá decidir entre sua carreira e sua integridade. Esta sequência, em particular, é, para dizer o mínimo, empolgante. Justiça Para Todos foi feito a partir de uma intensa e profunda pesquisa por parte dos roteiristas e do diretor. Há aqui uma severa crítica ao sistema judiciário americano. Tão severa que até provocou mudanças no Poder Judiciário e na Ordem dos Advogados dos Estados Unidos. E isso não é pouco.

JUSTIÇA PARA TODOS (...And Justice For All – EUA 1979). Direção: Norman Jewison. Elenco: Al Pacino, Jack Warden, John Forsythe, Lee Strasberg, Christine Lahti, Jeffrey Tambor e Craig T. Nelson. Duração: 119 minutos. Distribuição: Columbia.


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