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JUSTA CAUSA

13 jun 2016 às 23:26
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A história de Justa Causa, filme dirigido em 1995 por Arne Glimcher, tem cara de trama conhecida. Pelo menos, é o que parece quando tudo começa. Porém, à medida que a ação avança, o roteiro, escrito por Jeb Stuart e Peter Stone, a partir do livro de John Katzenbach, vai nos pregando boas surpresas. À frente do elenco, Sean Connery no papel do professor de Direito Paul Armstrong. Ele é famoso por sua firme posição contra a pena de morte. Isso faz com que seja procurado para defender Bobby Earl (Blair Underwood), um jovem negro preso e condenado à morte sob a acusação de ter cometido um bárbaro assassinato. Armstrong analisa as provas colhidas pelo detetive Tanny Brown (Laurence Fishburne) e descobre algumas falhas na condução do processo. Glimcher conduz sua narrativa no piloto automático. Há reviravoltas interessantes e Ed Harris em uma atuação assustadora. Existem filmes que começam mal e depois melhoram. Há outros, no entanto, que seguem o caminho contrário, começam bem e terminam mal. Infelizmente, este é o caso de Justa Causa. O final, apesar de catártico e coerente, contradiz por inteiro a premissa original.

JUSTA CAUSA (Just Cause - EUA 1995). Direção: Arne Glimcher. Elenco: Sean Connery, Laurence Fishburne, Kate Capshaw, Blair Underwood, Ed Harris Ruby Dee, Christopher Murray, Scarlett Johansson e Ned Beatty. Duração: 102 minutos. Distribuição: Warner.

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