Keanu Reeves é, seguramente, um dos atores mais queridos de Hollywood. Seja por sua postura na vida real ou das personagens que interpreta nos filmes. Ele que vinha da popular trilogia Matrix, encontrou em John Wick a figura perfeita para personificar. Criado por Derek Kolstad, Wick apareceu pela primeira vez em De Volta ao Jogo, de 2014, e voltou, três anos depois, em John Wick: Um Novo Dia Para Matar. Agora, outros dois anos depois, ele reaparece em John Wick 3: Parabellum. Os três filmes foram dirigidos por Chad Stahelski, que foi dublê do ator na saga das irmãs Wachowski, e tiveram os roteiros escritos por Kolstad, com exceção deste terceiro, que contou com o auxílio de Shay Hatten, Chris Collins e Marc Abrams. O mais curioso é perceber que a história das partes 1, 2 e 3 na verdade acontecem em um intervalo de tempo muito curto. Algo em torno de uma semana. Do 2 para esse 3 a diferença é de pouquíssimos minutos. Tudo começa quando Wick sai do Hotel Continental após matar um chefão da máfia. Isso quebra as regras da Alta Cúpula e coloca sua cabeça a prêmio pelo valor de 14 milhões de dólares. Não por acaso, o subtítulo vem da frase em latim "se vis pacem, parabellum”. Em bom português, "se você quer paz, prepare-se para a guerra”. Não poderia haver resumo melhor para John Wick 3. Com cenas de luta tão lindamente coreografas que parecem balé, aliás, falando em balé, não se trata de uma associação gratuita como o filme nos revela. E finalmente somos apresentados ao passado de nosso herói e da mitologia estabelecida ao longo dos dois filmes anteriores. Ainda há muito a ser explorado aqui e como já houve a confirmação do quarto filme, teremos John Wick de volta em breve. E isso, como diriam meus amigos mineiros, é bom demais da conta, sô.
JOHN WICK 3: PARABELLUM (John Wick: Chapter 3 - Parabellum – EUA 2019). Direção: Chad Stahelski. Elenco: Keanu Reeves, Halle Berry, Laurence Fishburne, Ian McShane, Angelica Huston, Lance Reddick, Marc Dacascos e Asia Kate Dillon. Duração: 131 minutos. Distribuição: Paris Filmes.