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FURYO - EM NOME DA HONRA

15 jan 2016 às 04:42
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O cineasta nipônico Nagisa Oshima pertence à geração da chamada Nuberu Bagu, a "nouvelle vague" japonesa. Ele iniciou sua carreira no final da década de 1950 realizando longas, curtos e documentários, tanto para o cinema como para a televisão. Em 1976 ele chamou a atenção de todos quando realizou o polêmico drama erótico O Império dos Sentidos. Dois anos depois, ele dirigiu O Império da Paixão e somente em 1983 voltou a dirigir um filme. Desta vez, uma produção inglesa, Furyo – Em Nome da Honra. O roteiro, escrito pelo próprio Oshima, junto com Paul Mayersberg, é uma adaptação do romance The Seed and The Sower, de Laurens van der Post. A ação se passa durante a Segunda Guerra Mundial, em um campo de concentração do exército japonês na ilha de Java. Lá, o Capitão Yonoi (Ryuichi Sakamoto) acredita na disciplina e na honra e conduz suas tarefas de maneira enérgica. Tudo muda com a chegada do Major Celliers (David Bowie), um prisioneiro inglês que contraria as ordens de Yonoi. Oshima escalou para estes papéis dois músicos renomados: Sakamoto e Bowie. Sábia decisão. A presença de ambos em cena é intensa e magnética. Furyo – Em Nome da Honra, além da força de sua história, da direção precisa e do desempenho do elenco, tem ainda uma ótima trilha sonora, composta por Sakamoto. A cereja do bolo é bela canção tema, Forbidden Colours, cantada por David Sylvian, cantor inglês e ex-vocalista da banda Japan.

FURYO – EM NOME DA HONRA (Merry Christmas Mr. Lawrence – Inglaterra/Japão 1983). Direção: Nagisa Oshima. Elenco: Tom Conti, David Bowie, Ryuichi Sakamoto, Jack Thompson, Takeshi Kitano e Alistair Browning. Duração: 124 minutos. Distribuição: Flashstar.

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