O Brasil é um país com vocação natural para filmes de ação. E em tempos de ações contínuas da Polícia Federal, batizadas com nomes cinematográficos, a produção de uma obra como Em Nome da Lei, parece mais do que oportuna. Dirigido por Sérgio Rezende, que também escreveu o roteiro, junto com Rafael Dragaud e Rodrigo Lages, estamos diante de um filme que promete mais do que cumpre. A história gira em torno de Vitor (Mateus Solano), um juiz federal que vai trabalha na cidade de Fronteira. Lá ele toma contato com Gomes (Chico Diaz), chefe do tráfico de drogas na região. Para prendê-lo, Vitor conta com a ajuda da procuradora Alice (Paolla Oliveira) e do policial federal Elton (Eduardo Galvão). O maior problema de Em Nome da Lei não é sua proposta em si. A premissa, além de atual, permitiria bons desdobramentos dramáticos. No entanto, os atores, extremamente caricatos em suas interpretações, nunca convencem. Há também um certo desleixo na direção que torna algumas cenas bem irreais, ou pior, surreais. Vale pelo esforço.
EM NOME DA LEI (Brasil 2016). Direção: Sérgio Rezende. Elenco: Mateus Solano, Paolla Oliveira, Chico Diaz, Eduardo Galvão e Emílio Dantas. Duração: 117 minutos. Distribuição: Fox.