A carreira de Mel Brooks como diretor teve início em 1967, com Primavera Para Hitler, e seguiu pelos 28 anos seguintes, terminando em 1995 com este Drácula, Morto Mas Feliz. Foram apenas 11 longas, a metade deles na década de 1970. Brooks, a exemplo do que já havia feito com O Jovem Frankenstein, SOS: Tem Um Louco Solto no Espaço e A Louca! Louca História de Robin Hood, parodia outro grande sucesso hollywoodiano, no caso, Drácula de Bram Stoker, de 1992. Claro que a principal inspiração é a recente obra de Francis Ford Coppola, mas ele aproveita para homenagear também os clássicos da Universal e da Hammer e até mesmo Nosferatu, de F.W. Murnau, feito em 1922. O roteiro, escrito pelo próprio Brooks junto com Rudy De Luca e Steve Haberman, não foge da história que já conhecemos e começa com Renfield (Peter MacNicol) chegando ao castelo de Drácula (Leslie Nielsen), na Transilvânia. O plano do conde é ir para Londres para encontrar Mina (Amy Yasbeck), sua eterna esposa. Ele apenas não contava com a presença do implacável Dr. Van Helsing (Brooks, impagável). Drácula, Morto Mas Feliz é uma delícia para os fãs de terror e de comédia. Não tem o brilho de O Jovem Frankenstein, mas diverte do mesmo jeito.
DRÁCULA, MORTO MAS FELIZ (Dracula: Dead and Loving It – EUA 1995). Direção: Mel Brooks. Elenco: Leslie Nielsen, Peter MacNicol, Steven Weber, Amy Yasbeck, Lysette Anthony, Harvey Korman, Mark Blankfield, Anne Bancroft e Mel Brooks. Duração: 88 minutos. Distribuição: Versátil.